Os mutirões realizados pela Secretaria de Saúde em 2018 ajudaram a acelerar o atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e, assim, reduzir filas de espera. Mais de 10 mil pessoas foram beneficiadas por esta política pública este ano, que terá prosseguimento em 2019. Só no Centro de Especialidades Médicas (CEM), atrás do Mercado Municipal, foram atendidos 8.236 pacientes aos sábados, nas mais diversas especialidades, como urologia, endocrinologia, gastroenterologia, ortopedia e traumatologia, otorrinolaringologia, pneumologia e cardiologia. Na Clínica de Olhos, durante o mesmo período, sempre aos sábados, 863 pessoas passaram por oculistas, de um total de 18.972 pacientes atendidos ao longo do ano. Outras 986 compareceram ao Centro de Diagnóstico por Imagens (CDI), entre julho e novembro, de 24.422 exames realizados de janeiro a novembro de 2018. No Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), os mutirões receberam 788 pacientes, sendo que 230 com atendimento para colocação de prótese parcial removível, de 1.406 próteses entregues de janeiro a 20 de dezembro.

Para o prefeito Barjas Negri, o mutirão é uma alternativa encontrada pelo governo municipal para tentar equacionar a elevada procura por atendimentos especializados na rede pública.

“Trata-se de uma política que teve boa aceitação por parte da população, devido à sua eficiência ao encurtar o tempo de espera por consultas, além de, para a gestão pública, minimizar o impacto da elevada demanda em algumas especialidades. Por isso, terá continuidade no ano que vem”, explicou.

Barjas Negri observou também que o Centro de Especialidades Médicas, onde se concentra o maior número de pessoas atendidas nos mutirões, foi o local escolhido por estar bem posicionado no centro da cidade e ser de fácil acesso.

Segundo o secretário de Saúde dr. Pedro Mello, os mutirões aos sábados facilitam a vida das pessoas que trabalham e têm dificuldade para ir às consultas nos dias úteis. “As pessoas idosas também são beneficiadas, porque é o dia em que alguém da família não trabalha e pode acompanhá-los ao posto de saúde. Ou seja, é um caminho que encontramos para facilitar o acesso à rede pública de saúde a todos os seus usuários”, concluiu.