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Janeiro Roxo: mais de 2.500 pessoas foram avaliadas durante a Campanha para detecção da hanseníase

Até o momento, foram descartados 9 casos, 2 casos foram confirmados e 9 casos ainda permanecem sob suspeita, realizando exames adicionais

Por CCS / Publicado em 06/02/2025
Tempo de leitura: 4 minutos.
Anfiteatro da Fumep lotado de profissionais da área da saúde que assistiram a palestra sobre a hanseníase. No palco está a médica palestrante. No telão com detalhes em roxo, está as informações passadas aos participantes,que acompanham atentamente sentados em suas cadeiras.
O curso de capacitação aconteceu no Anfiteatro da Fumep

A Secretaria Municipal da Saúde, por meio do Centro de Doenças Infectocontagiosas (Cedic), realizou no mês de janeiro a campanha Janeiro Roxo, voltada para a conscientização e combate à hanseníase. Para ampliar o alcance das ações educativas e de busca ativa de casos suspeitos da doença em diversas regiões da cidade, as 74 unidades básicas de saúde do município e o consultório na rua realizaram diversas atividades, entre elas caminhada com orientação a população sobre sintomas e sensibilizando sobre a doença, ação educativa sobre hanseníase em pontos comerciais, centros comunitários e salas de esperas de unidades básicas, distribuição de informes educativos, além de vídeos educativos nos televisores das salas de espera e busca ativa de casos suspeitos com visitas domiciliares.

Neste período foram avaliadas mais de 2.500 pessoas e foram encaminhadas para o Cedic 19 suspeitos. Até o momento, foram descartados 9 casos, 2 casos foram confirmados e 9 casos ainda permanecem sob suspeita, realizando exames adicionais.

Enfermeira de óculos e luvas brancas, entrega folheto sobre a hanseníase, para moça de roupa preta que está sentada .
PSF Jaragua 2 – orientação sobre hanseníase em academia da área de abrangência da unidade

Outra ação importante da campanha aconteceu no dia 13/01/25, no Anfiteatro da Fundação Municipal de Ensino de Piracicaba (Fumep), que foi uma capacitação para os profissionais de saúde do município intitulada Papel da equipe Multiprofissional na busca ativa e diagnóstico precoce da hanseníase na APS (Atenção Primária a Saúde), treinando mais de 150 profissionais.

A DOENÇA – A hanseníase (antigamente conhecida como lepra) é uma doença infecciosa crônica causada pela bactéria Mycobacterium leprae. Ela afeta principalmente a pele, os nervos periféricos, os olhos e as mucosas das vias respiratórias superiores. A transmissão ocorre pelo contato prolongado com pessoas infectadas sem tratamento, por meio de gotículas eliminadas pelo nariz e boca.
O Brasil é um dos países com maior número de casos no mundo, ficando atrás apenas da Índia. A hanseníase pode atingir qualquer pessoa, mas ocorre com mais frequência em populações de baixa renda, com dificuldades de acesso à saúde.

Os principais sinais e sintomas da doença são manchas na pele com perda de sensibilidade, dormência, fraqueza muscular, lesões em nervos e deformidades em casos mais avançados. O tratamento e cura são feitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) com antibióticos específicos, conhecidos como Poliquimioterapia (PQT). O tratamento é gratuito e eficaz. A grande maioria dos pacientes não transmite mais após a primeira dose de medicamentos ingerida.


DIAGNÓSTICO – A hanseníase tem cura e o diagnóstico precoce evita sequelas e reduz a transmissão da doença. Caso a pessoa apresente algum dos sintomas de hanseníase, deve procurar a unidade básica de saúde mais próxima. Se permanecer a suspeição, o paciente será encaminhado ao Cedic onde, se confirmado o diagnóstico, fará o tratamento completo.


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