Janeiro é o mês dedicado à conscientização sobre a hanseníase, uma doença infecciosa e contagiosa, causada pelo bacilo Mycobacterium leprae que causa manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na pele. No plano mundial, o Brasil está em segundo lugar em número de casos, atrás apenas da Índia.

Seguindo regra estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para identificar cada campanha educativa ao longo do ano com uma cor diferente, ficou definido o roxo para janeiro. Sendo comemorado no ultimo domingo do mês o Dia de Luta Contra a Hanseníase.

Nesse período, portanto, a Secretaria de Saúde se dedica a sensibilizar profissionais da área e a população em geral sobre a importância do diagnóstico precoce e o enfrentamento ao estigma pelos quais muitas pessoas ainda veem a doença. As equipes dos postos de saúde vão orientar os pacientes na sala de espera sobre os sinais e sintomas da doença.

SINTOMAS – Manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na pele e possível alteração da sensibilidade. O paciente pode não sentir (ou ter a sensibilidade diminuída) calor, frio, dor e mesmo o toque.

É comum ter sensação de formigamento, fisgadas ou dormência nas extremidades (pés, mãos) e em algumas áreas pode haver diminuição do suor e de pelos. O paciente pode ter dificuldades para segurar objetos e, por isso, se queimar. Pode ainda, por exemplo, perder os chinelos sem perceber.

TRANSMISSÃO – a transmissão da hanseníase acontece de pessoas doentes sem tratamento para pessoas saudáveis, pelas vias aéreas superiores (tosse, espirro, fala).

TRATAMENTO – Quanto mais cedo iniciar o tratamento, menores são as agressões aos nervos e é possível evitar complicações. Em qualquer estágio da doença, o paciente recebe gratuitamente os medicamentos para ingestão via oral durante 6 meses a 1 ano. A partir do início do tratamento o paciente não transmite mais a doença a familiares, amigos, colegas de trabalho ou escola.