Com a programação voltada para os temas Infecções Sexualmente Transmissíveis e Relações Étnico-Raciais no mundo do trabalho, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes da Prefeitura de Piracicaba (Sipat) teve continuidade nesta terça-feira, 13/09, no anfiteatro do Centro Cívico.

Marilda falou sobre o racismo estrutural existente no país

Realizado pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa), o evento se encerra na quarta-feira, 14/09, com mais duas palestras sobre Educação Financeira e Saúde Mental no Ambiente de Trabalho. As inscrições ainda podem ser feitas pelo link

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSf0QxZJPAXNDSwA09whOi_R–ogi421gMXF_ODRYCKTgyxDKw/viewform

No período da manhã, o psicólogo Fabrício Fosther de Lima tratou sobre as formas mais comuns de infecções sexualmente transmissíveis, lembrando que o uso de preservativos masculinos e femininos ainda é o método mais eficaz para evitar a transmissão de HIV, Aids, e das hepatites virais B e C.

Lima também citou a Profilaxia Pós Exposição (PEP), feita por meio do uso de medicamentos antirretrovirais, como forma eficaz que impede que o vírus do HIV de se estabelecer no organismo. “Por isso, é importante iniciar a profilaxia em até 72 horas, de preferência nas duas primeiras horas após a exposição. A PEP é oferecida na rede municipal de saúde e tem validade por 28 dias”, disse o palestrante.

RACISMO ESTRUTURAL – Em sua apresentação, no período da tarde, a historiadora e pedagoga Marilda Soares lembrou que o racismo no Brasil é estrutural é remonta aos tempos do Brasil Império, agindo desde então de maneira silenciosa na mentalidade da população, seja nas esferas da economia, política, cultura e também no mercado de trabalho.

Fabrício alertou sobre o risco de infecções sexualmente transmissíveis

Marilda lembrou que é preciso romper esse preconceito e que muitas empresas já começaram a perceber que a diversidade e a inclusão podem aumentar a performance, produtividade e a motivação das equipes de trabalho, além de melhorar, inclusive, a prestação de serviços. “As pessoas se sentem mais à vontade para conversar sobre um produto ou serviço a partir do momento que se identificam com quem as atende”, destacou a historiadora.