Para melhorar a convivência e facilitar o enriquecimento ambiental dos macacos-aranha-de-cara-preta, a Prefeitura de Piracicaba, por meio da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (Simap), reformou o recinto-ilha desses animais no Zoológico Municipal. Agora, os habitantes da ilha contam com novas casas, estruturas para bebedouros de água e escada de passagem, que dá acesso a outra ilha. Habitantes da ilha contam agora com novas casas

“Inauguramos agora a ilha dos macacos-aranha-de-cara-preta, mas no final do ano passado já havíamos reformado a ilha onde estão os macacos-aranha-de-testa-branca. Foram construídas casinhas novas, para bebedouro de água e para escada, para eles passarem de uma ilha para outra. Todas essas estruturas visam o bem-estar dos animais, porque antes não existia nada disso. Tudo foi feito para que os animais interajam mais e tenham mais conforto”, explica Laís Ferraz de Camargo, educadora ambiental do Núcleo de Educação Ambiental da Simap.

Atualmente moram na ilha uma família de quatro macacos: o pai, chamado Caolho; a mãe, de nome Sasquat; e dois filhos, Denis e Susi. Eles chegaram a Piracicaba de transferência do Zoológico de Bauru, em 2016. Escada de passagem foi uma das melhorias na ilha dos macacos-aranha

O macaco-aranha-de-cara-preta é uma espécie nativa da América do Sul, possui cauda longa que serve como um quinto membro, auxiliando tanto para segurar coisas (alimentos) quanto para se pendurar nos galhos de árvores. É uma espécie frugívora, ou seja, se alimenta de frutas. Sobre a reprodução, esta espécie tem normalmente apenas uma cria, após uma gestação de 7 meses e o parto seguinte apenas ocorre passados 2 a 5 anos. A espécie está em risco de extinção: a população da espécie diminuiu em pelo menos 50% nas últimas três gerações (cerca de 45 anos) devido à caça e perda de habitat, principalmente. Reforma foi feita para melhorar a convivência e facilitar o enriquecimento ambiental dos macacos-aranha-de-cara-preta

O ZOO – Os principais objetivos do Zoológico Municipal são a conservação de espécies, a pesquisa científica para buscar melhorias para centros de conservação de espécies e a educação ambiental, responsável pela formação de conhecimento e incentivo às práticas de conservação da natureza. Os animais que estão no Zoo são provenientes de resgate de tráfico de animais, animais que sofreram acidentes e não puderam retornar à natureza – como a loba-guará Roama, que não tem uma das patas –, animais nascidos em cativeiro e que fazem parte de planos de manejo – como o tamanduá-bandeira.