O comandante da Guarda Municipal, Silas Romualdo, explicou hoje (27) o que aconteceu ontem (26) no atendimento à direção e aos familiares da entidade filantrópica “Branca de Azevedo”, que atende crianças de 2 a 5 anos. Segundo seu relato, após ouvir integrantes do Pelotão Escolar, a equipe foi chamada porque a escola informou que, por duas vezes, tentou sem sucesso contato com o Conselho Tutelar para pedir orientação. Ao chegar ao local, a direção da escola relatou aos guardas os fatos ocorridos anteriormente, e que pediram a presença do Pelotão Escolar para proteção da criança e da creche, porque a diretoria já havia chamado a avó , por duas vezes e sabia que ela chegaria alterada, como já ocorreu em outras ocasiões. Após a chegada da avó e da mãe, a Guarda acompanhou a conversa entre as partes, se manifestando apenas para explicar que, como a criança se machucou ao dar um soco no vidro da porta, estavam lá também para protegê-la, função do Pelotão Escolar. Como não houve entendimento entre as partes, os guardas, atendendo ao pedido da avó e da mãe, acompanhou-as até a Polícia Civil (Delegacia da Mulher) para o registro das ocorrências policiais (BO). A direção da escola também quis ir até a delegacia para registrar a ocorrência (BO) e a sua versão dos fatos, que envolveram agressões verbais principalmente vindas da avó da criança. Não é verdade, como disse o comandante, que a Guarda levou a criança para a delegacia. O fato é que, sem acordo entre os adultos — direção da escola e a avó e a mãe – todos quiseram ir até a delegacia e a Guarda os acompanhou. A criança foi junto com a avó e a mãe, conforme disse hoje (27) o delegado Haroldo Amaral, que “pelas primeiras informações, esta foi uma vontade da própria mãe”. O transporte da avó, da mãe e da criança ocorreu num carro do Pelotão Escolar, porque elas não tinham veículo para o deslocamento. Ao final da ocorrência na DDM, a Guarda também levou a família para sua residência no bairro Nova América.