Funcionários das UPAs participam de capacitação para reduzir risco de ISTs
Orientações sobre protocolos para atendimento e preenchimento das notificações estão entre os temas abordados

Enfermeiros, médicos e farmacêuticos que atendem nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) foram o público-alvo da palestra realizada nesta quarta-feira, 10/09, no auditório do Cedic (Centro de Doenças Infecto Contagiosas) sobre PEP (profilaxia pós exposição), PrEP (profilaxia pré exposição) e violência, protocolos adotados para reduzir o risco de adquirir infecções pelo vírus HIV, hepatites virais, sífilis e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), após potencial exposição de risco, seja ela violência sexual, exposição sexual consentida ou acidente com material biológico.
Orientações sobre protocolos para atendimento, preenchimento das notificações e orientações de preenchimento estão entre os tópicos abordados pelas palestrantes Cláudia Carias, Lúcia Novello e Nathalia Estevam. A coordenação foi da enfermeira Poliana Garcia.
Para Priscila Freitas, gerente do Planejamento Estratégico das UPAs, “este treinamento representa um passo significativo no fortalecimento da rede de atenção e resposta rápida a situações de risco, garantindo que os profissionais estejam preparados, atualizados e capacitados para acolher, orientar e oferecer o melhor cuidado possível à população”.
Ela destaca também que “com informações corretas, protocolos claros e empatia no atendimento, é possível salvar vidas, reduzir danos e ampliar o acesso à prevenção e ao tratamento”.
Carina Baron, gerente da Cevisa (Centro de Vigilância em Saúde), pontua que a população é a maior beneficiada. “Com profissionais mais preparados, o cuidado é mais eficiente, o acolhimento é mais sensível e as chances de intervenção precoce aumentam consideravelmente”.
NÚMEROS – Em 2024, foram realizados pela Secretaria de Saúde, 609 protocolos de profilaxia pós-exposição e, em 2025, até o início de setembro, 491. A maior parte dos atendimentos – 50, 5% foi da faixa etária de 25 a 39 anos e de homens heterossexuais (36,2%).
