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Força-tarefa combate incêndio no Monte Branco há uma semana; 50 hectares foram consumidos

Equipes da Prefeitura atuam em conjunto com Corpo de Bombeiros, Fundação Florestal de Rio Claro, Fundação Florestal de Barreiro Rico e helicóptero Águia da Polícia Militar

Por CCS / Publicado em 12/09/2025
Tempo de leitura: 6 minutos.
A imagem mostra um homem em pé em uma área com vegetação seca e queimada, possivelmente após um incêndio florestal. Ele está usando um pulverizador nas costas e segurando uma mangueira, sugerindo que ele está aplicando algum tipo de substância, talvez para apagar focos de incêndio remanescentes ou para fins de controle. O cenário é de um dia ensolarado, com um céu azul claro. A vegetação ao redor é esparsa e seca, com muitos galhos e folhas queimadas no chão. Ao fundo, em uma colina, há mais fumaça visível, indicando que o incêndio pode ainda estar ativo ou ter ocorrido recentemente na área. O homem está vestido com roupas casuais, incluindo calças de brim e uma blusa de manga comprida, além de um boné com proteção para o pescoço, característico para trabalhos em ambientes externos e sob sol forte.
Desde sexta-feira as equipes atuam no combate ao incêndio

A serra do Monte Branco, localizada na zona rural de Piracicaba, já teve cerca de 50 hectares de vegetação consumidos em um incêndio que teve início na última sexta-feira, 05/09. A área total tem cerca de 150 hectares. Os focos estão a apenas 450 metros de distância da Estação Ecológica de Ibicatu, área dedicada à proteção ambiental, pesquisas científicas e educação conservacionista.

A imagem mostra uma vista aérea de uma área de vegetação densa, provavelmente uma floresta ou cerrado, que está sendo consumida por um incêndio. Fumaça branca e densa se eleva de vários pontos da encosta, indicando que o fogo está ativo. A vegetação parece seca e em algumas áreas já está carbonizada, com troncos e galhos escuros contrastando com o solo e a fumaça. A topografia do terreno é irregular, com uma encosta que se estende até o horizonte. O céu, visível na parte superior da imagem, está claro e azul, com uma leve neblina ou poeira no ar, possivelmente causada pela fumaça do incêndio. A extensão do dano causado pelo fogo é visível, com grandes áreas de vegetação aparentando terem sido queimadas. A imagem transmite uma sensação de destruição e a força da natureza em ação.
Os focos chegaram a apenas 450 metros de distância da Estação Ecológica de Ibicatu
A imagem exibe uma paisagem de colina com uma densa fumaça branca subindo de uma área arborizada na encosta. O céu azul claro domina a parte superior da imagem, contrastando com a fumaça e a vegetação seca. A encosta da colina é coberta por uma mistura de árvores esparsas, algumas com folhagem verde vibrante e outras com galhos secos e cinzentos, sugerindo o impacto do fogo. A parte inferior da paisagem é uma área de campo aberto com grama seca e amarelada, pontilhada por algumas árvores e um pequeno campo verde no canto inferior esquerdo. A fumaça, que parece ser o resultado de uma queimada, espalha-se pela encosta, obscurecendo parcialmente a vegetação e criando uma atmosfera de devastação ambiental.
A serra de Monte Branco já teve cerca de 50 hectares de vegetação consumidos pelo fogo

A ação mobiliza equipes da Prefeitura de Piracicaba, por meio da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente, da Patrulha Rural da Guarda Civil Municipal e da Defesa Civil, que atuam em conjunto com o Corpo de Bombeiros, Fundação Florestal de Rio Claro, Fundação Florestal de Barreiro Rico e equipe da Operação SP Sem Fogo, do Governo do Estado.

Um bombeiro em uniforme amarelo está de pé em um campo, de costas para a câmera, olhando para a paisagem. Atrás dele, um carro de bombeiros vermelho está estacionado. O carro tem luzes de emergência no teto e a palavra "BOMBEIROS" em letras brancas refletidas no para-brisa. A paisagem ao redor é natural, com grama, algumas árvores e uma colina ao fundo, onde fumaça pode ser vista, indicando um possível incêndio. O céu está claro e azul.
Equipes do Corpo de Bombeiros ruante combate ao fogo no Monte Branco

Na tarde desta sexta-feira, 12/09, as equipes atuavam no combate com apoio do helicóptero Águia da Polícia Militar (PM), drones, caminhão-pipa, tratores. O Águia realizou mais de dez lançamentos de água, o que ajudou a conter o avanço das chamas. Também foram feitos aceiros – técnica que remove a vegetação em torno da área atingida para dificultar a propagação do fogo.

A imagem mostra um trator amarelo em uma encosta com vegetação rasteira e algumas árvores secas. O trator está posicionado à esquerda do quadro, voltado para a direita. Um homem vestindo uniforme caminha para longe do trator, em direção à direita do quadro. O fundo está obscurecido por uma densa névoa ou fumaça, que adiciona uma atmosfera etérea à cena. A fumaça parece emanar de uma área mais distante, possivelmente de uma queimada ou incêndio florestal, obscurecendo as colinas e a vegetação mais afastadas. O céu está nublado e acinzentado, contribuindo para a atmosfera geral de neblina. A iluminação sugere um dia nublado ou com pouca luz solar.
Uma força-tarefa atua no combate ao incêndio no Monte Branco
A imagem exibe uma vista aérea de uma floresta densa, com foco em uma área onde um incêndio está em andamento. Fumaça branca e espessa sobe de vários pontos da vegetação, indicando a presença de chamas. A fumaça se espalha pelo céu, obscurecendo parcialmente a paisagem. A vegetação na área afetada parece ser uma mistura de árvores de diferentes tamanhos e densidades. Algumas árvores estão cobertas por folhagens verdes vibrantes, enquanto outras apresentam tons mais secos e marrons, sugerindo que já foram afetadas pelo fogo ou estão em processo de secagem. O terreno é irregular, com inclinações e possíveis rochas ou encostas visíveis em algumas partes da imagem. A iluminação sugere que a foto foi tirada durante o dia, com o sol incidindo sobre a floresta.
Força-tarefa combate os focos de incêndio no Monte Branco desde sexta-feira

De acordo com o segundo sargento do Corpo de Bombeiros, Marcolins, a baixa umidade relativa do ar dificulta o trabalho das equipes. “A maior preocupação é com as residências próximas e a Estação de Ibicatu”, explicou. Ele lembrou que, no período de estiagem, a vegetação seca e o clima tornam o controle das chamas mais difícil, especialmente em áreas de difícil acesso, como é o caso do Monte Branco. O sargento destacou que o trabalho deve continuar nos próximos dias.

O gerente da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente, Daniel Richard de Campos, o Dilão, acompanha a situação no local com uma equipe que atua com caminhão-pipa e trator. “É uma área muito extensa e estamos unindo forças para acabar com o fogo o quanto antes.”

O secretário da Pasta, Maurício Perissinotto, esteve no local e destacou que no mês de abril a Prefeitura realizou uma oficina de prevenção a incêndios florestais no entorno da Estação Ecológica Ibicatu. O evento, que aconteceu no bairro Floresta, reuniu representantes dos setores público, privado e da sociedade civil, em uma iniciativa conjunta da Pasta, da organização Novo Encanto Ecologia, da Fundação Florestal, da Iniciativa Verde e da empresa Plant Inteligência Ambiental.

Produtores rurais também colaboram com os trabalhos. Noedir Granja relatou que o fogo chegou a apenas 50 metros de distância de sua propriedade, onde vivem sua família e há criação de gado e plantação de cana. “Vim ajudar como voluntário. A preocupação maior são as propriedades que tem aqui perto e a Ibicatu. Se o fogo atingir esses locais será um prejuízo muito grande.”

Um fazendeiro de meia-idade, com um chapéu de palha e uma camisa de botões verde-claro, está em pé em um campo seco com uma estrada de terra ao fundo. Ele tem as mãos nos quadris e olha diretamente para a câmera com uma expressão séria. A fumaça pode ser vista ao longe, sugerindo uma queimada ou alguma outra atividade agrícola na área. O sol brilha intensamente, criando sombras fortes no rosto do homem e destacando as rugas em seus braços.
Noedir Granja relatou que o fogo chegou a apenas 50 metros de distância de sua propriedade

ORIENTAÇÃO – O primeiro-sargento do Corpo de Bombeiros, Gentile, destacou que, durante o período de estiagem, que começa em junho e segue até outubro, as ações de combate, fiscalização e conscientização sobre incêndios são intensificadas. “A população deve colaborar com medidas preventivas, como evitar fogueiras, descartar lixo corretamente e não atear fogo, não jogar cigarros em áreas de vegetação e manter terrenos limpos”, explicou.

Para denunciar queimadas, a orientação é acionar o 199 (Defesa Civil), o 193 (Corpo de Bombeiros), o 190 (Polícia Militar) ou o 153 (Guarda Civil Municipal).

CRIME AMBIENTAL – Provocar incêndios em áreas verdes é crime ambiental, previsto na Lei nº 9.605/1998, com pena de reclusão de dois a quatro anos, além de multa. A pena pode ser ampliada em casos de dolo ou destruição de grandes áreas, e há projeto de lei em tramitação que propõe o aumento da punição para até seis anos de prisão. A multa por incêndio depende do tipo e da localização da área afetada, com novos valores estabelecidos a partir de 2024, podendo chegar a R$ 10 mil por hectare em vegetação nativa ou de R$ 3.000 mil por hectare em áreas agropastoris sem autorização.


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