Parceria entre a Prefeitura de Piracicaba e a Cooperativa dos Plantadores de Cana (Coplacana) intensifica trabalho preventivo contra a febre amarela na zona rural do município. A entidade patrocinou a impressão de cartazes e folhetos, que estão sendo fixados e distribuídos pelos agentes de controle de zoonoses, do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), e profissionais da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SEMA) durante a campanha de vacinação contra raiva na zona rural, iniciada no último sábado, 27/05.
Durante a campanha, a equipe do CCZ está perguntando à população local se tem avistado macacos vivos, mortos ou doentes. O objetivo é fazer vigilância passiva e registrar os dados em planilha para diagnóstico da realidade e saber também se a população está de olho no que acontece nas áreas de mata, porque esses animais não saudáveis são sinal de alerta sobre a possível presença da febre amarela na região.
O material explica a relação entre os macacos e a doença e enfatiza que eles são os “nossos anjos da guarda”, uma vez que não transmitem, mas são os primeiros a contraírem a febre amarela, antes dos seres humanos. Trata-se, portanto, de um trabalho preventivo, uma vez que a cidade não é uma área endêmica e não há até o momento nenhum caso confirmado da doença.
O panfleto detalha que a maioria dos macacos quando está doente apresenta comportamento lento, costuma descer das árvores e fica perambulando pelo solo. Tem dificuldade de se alimentar e morre em poucos dias. Os bugios são os mais atingidos, porém, outras espécies também são afetadas, como o macaco-prego, macaco-aranha, macado-da-noite, saguis, entre outros. A febre amarela é uma doença infecciosa transmitida por mosquitos da mata [Haemagogus e Sabethes] e da cidade [Aedes aegypti].
VACINAÇÃO – O informativo chama atenção para a importância da vacina a quem mora na zona rural ou a frequenta diariamente. Para receber a dose e se proteger é só ir ao posto de saúde do bairro com a carteira de vacinação. O motivo da campanha, entre outros, é devido à letalidade da febre amarela.
A orientação é que, caso a pessoa encontre um macaco morto, não toque no animal nem o enterre; evite que crianças, outros animais e curiosos se aproximem; comunique o CCZ pelo fone 3427-2400 e aguarde um técnico do Serviço de Saúde. Em caso de dúvida, a população pode ligar para o CCZ, pelo fone 3437-2400.