As invasões à E.M. Irene Peron têm trazido prejuízo às crianças e à comunidade

Os frequentes atos de vandalismo ocorridos na Escola Municipal Irene Peron Oliveira Dorta têm trazido prejuízos não só as crianças que estudam na unidade de educação infantil, mas também a toda a comunidade do bairro Parque dos Sabiás. Vidros quebrados, objetos roubados, bagunça generalizada, arrombamento de alambrado e portas, danos em canos da caixa d'agua e lixeiras e destruição de brinquedos são alguns dos inúmeros problemas que têm sido registrados na escola.

O mais recente caso de vandalismo na unidade – e o quarto em menos de quatro meses -, foi registrado no último domingo, 19/02. Os estragos foram contabilizados hoje pela manhã, 20/02. De acordo com a diretora da escola, os vidros das portas da lavandeira e da cozinha foram quebrados e a fechadura arrombada. Um tambor que fica na entrada da escola contendo lixo reciclável foi levado até os fundos e colocado de cabeça para baixo. Também foram encontrados preservativos usados e fezes humanas no jardim e dentro de alguns brinquedos.

Na segunda-feira passada, 13/02, a diretora constatou danos causados no cano da caixa d'água, recorrente ao ato de vandalismo no final de semana. "Quem sofre mais com isso são nossas crianças. Infelizmente as invasões têm ocorrido com muita frequência", disse.

Antes mesmo de as aulas iniciarem este ano, em 1º de fevereiro, ladrões invadiram a escola por um vitrô, sem causar arrombamento, e levaram 3 microsystem, 1 câmera digital, 2 kg de carne bovina, canetas, corretivos, durex e mordedor para bebês.

Fotos: Fernanda Schmidt

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No segundo semestre do ano passado, a escola iniciou um projeto de melhorias ao parque sonoro construído no jardim, com a finalidade de proporcionar às crianças momentos de exploração do ambiente e de brincadeiras. No entanto, antes mesmo da equipe escolar concluir os trabalhos, as instalações foram destruídas e roubadas. “Para concretizarmos estas instalações foram gastos tempo e dinheiro da escola. Dinheiro que os pais investem com contribuições”, relatou a diretora da escola na época.

De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, o Governo Municipal empenha-se para que as escolas tenham segurança, estrutura, qualidade e que sejam uma extensão da casa das crianças, porém, pessoas estranhas às escolas não têm colaborado e preservado as benfeitorias realizadas para o bem-estar dos alunos e do corpo funcional. A SME tem enfrentado trabalhos e retrabalhos de consertos, reformas, reparos de prédios e alambrados danificados por pessoas não conhecidas.

A Pasta continuará a zelar, cuidar e aprimorar dos espaços dedicados às crianças, porém, se as pessoas não se empenharem em respeitar estes espaços de educação, mantidos com recursos públicos – por todos os cidadãos e seus impostos – a escola poderá ser fechada para reforma ainda neste semestre, ação que prejudicará as famílias.

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Fotos: divulgação

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