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Entre janeiro e agosto, Prefeitura investiu R$ 57,3 milhões a mais em Saúde em comparação com 2024

Números apresentados pela Administração municipal na audiência pública de prestação de contas indicam que a aplicação supera R$ 500 milhões no período

Por CCS / Publicado em 01/10/2025
Tempo de leitura: 4 minutos.
A imagem mostra uma mulher apresentando dados em uma sala de reuniões. Ela está em pé, segurando um microfone em uma mão e um controle remoto na outra, dirigindo-se a uma tela de projeção. A tela exibe uma tabela intitulada "Atendimento Médico - Atenção Básica" com dados comparativos de atendimentos médicos por quadrimestre para as unidades UBS e USF. Os dados apresentados são referentes aos trimestres Q3-2024, Q1-2025 e Q2-2025. A fonte dos dados é "SISS BI - Relatório de monitoramento Agenda x Atendimento". A mulher veste uma camisa listrada em preto e branco e calças escuras. O ambiente parece ser um escritório, com persianas nas janelas ao fundo e um bebedouro ao lado da tela.
Secretária executiva Daniela Andrade na apresentação

Entre janeiro e agosto de 2025, Piracicaba aplicou mais de meio bilhão de reais em ações e serviços públicos de saúde. Em valores exatos, foram R$ 502,3 milhões, o que representa um crescimento de R$ 57,3 milhões em relação ao mesmo período do ano passado, equivalente a 12,9%. Os números foram apresentados pela Prefeitura na audiência pública de prestação de contas do Fundo Municipal de Saúde realizada ontem, terça-feira, 30/09, na Câmara Municipal, ao Conselho Municipal de Saúde.

A imagem mostra uma sala de reunião com várias pessoas sentadas em cadeiras ao redor de mesas brancas. Um homem está de pé em frente a um grupo, aparentemente falando ou apresentando algo. Há um ar de formalidade, mas também de interação, com algumas pessoas observando atentamente o orador e outras conversando entre si. A iluminação é artificial, vinda de luminárias no teto, e as paredes são claras. O ambiente parece ser um escritório ou sala de conferências.
Prestação de contas apresentou dados do segundo quadrimestre de 2025

A maior parte dos recursos veio dos cofres municipais, que responderam por R$ 268 milhões (53,4% do total). Na sequência, estão os repasses federais, que passaram de R$ 135 milhões em 2024 para R$ 155,4 milhões neste ano (31%), e os estaduais, com R$ 78 milhões (15,6%). O índice de aplicação da receita corrente líquida foi de 20,14%, superando a obrigatoriedade legal de 15%.

A imagem mostra um homem de camisa polo azul escura falando em um microfone, com um projetor atrás dele exibindo uma apresentação de slides. A apresentação contém uma tabela detalhando as despesas liquidadas por fonte de recursos municipais, com colunas para a natureza da despesa, o valor em Reais (R$) e a porcentagem (%) do total. A tabela lista várias categorias de despesas, como "Água", "Auxílio Financeiro", "Consórcio", "Convênios", "Despesas Exerc. Anterior", "Diárias", "Encargos Folha", "Equipamentos", "Hora Extra", "Indenização/Restituição", "Mat. Distrib. Gratuita", "Material Consumo", "Obras", "Obrigações Tributárias e Contrib.", "Passag. Desp. Locomoção", "Salários", "Serviço Pessoa Física", "Serviços de Limpeza e Conservação", "Serviços PJ", "Serviços/Tele Comunicação", "Subvenções Sociais" e "Tabela SUS Paulista".
Agenor Santos, da Secretaria de Saúde, apresentou dados financeiros

Entre as áreas que mais receberam investimentos estão os serviços de média e alta complexidade e a Atenção Básica. O Anexo XII do Relatório Resumido de Execução Orçamentária – Demonstrativo das Receitas e Despesas com Ações e Serviços Públicos de Saúde – indica que para as ações com média e alta complexidade foram destinados R$ 317,8 milhões, englobando consultas em especialidades como pediatria, ortopedia, cardiologia, oncologia, neurologia, psiquiatria, ginecologia e oftalmologia, além de atendimentos em UPAs, Samu, policlínicas, hospitais e centros de exames avançados, como ecocardiogramas e endoscopias. A alta complexidade também inclui procedimentos hospitalares em UTI, centros cirúrgicos e atendimentos de alto custo, como oncológicos, cardiovasculares e partos de risco.

Além dos dados financeiros, a audiência destacou o crescimento no número de consultas. Na Atenção Básica, o aumento foi de 6% no segundo quadrimestre (maio a agosto) em relação ao primeiro (janeiro a abril), com 118.034 consultas realizadas – sendo 50.151 em Unidades Básicas de Saúde e 67.883 em Unidades de Saúde da Família.

A alta também foi observada nos procedimentos de enfermagem, que aumentaram 13% em relação ao primeiro quadrimestre, chegando a 326.370. Na saúde bucal, o aumento foi ainda maior: 16% no período, com 142.819 atendimentos e procedimentos entre maio e agosto.

A apresentação dos dados da Saúde foi realizada pelas coordenações e representantes de departamentos da pasta. A prestação de contas foi aprovada pelo Conselho Municipal de Saúde, presidido por Paulo Henrique Soares.

A imagem mostra três pessoas sentadas em uma mesa, com microfones à frente delas. À esquerda, uma mulher de óculos e blusa estampada sorri para a câmera. Ao centro, um homem com cabelo crespo e uma camisa colorida e vibrante está com uma caneta na mão. À direita, uma mulher com um coque e blusa preta também sorri. Atrás deles, um banner com o texto "SECRETARIA DE SAÚDE" é visível, juntamente com uma bandeira verde à esquerda e uma tela de computador com fundo azul no canto superior esquerdo. A mesa parece estar em uma sala de reuniões ou auditório, com uma parede de madeira ao fundo.
Iraci Honda, Paulo Soares e Denise Araújo, do Conselho Municipal de Saúde

“Os números mostram que avançamos em investimentos e atendimentos, mas também deixam claro que a demanda cresce em ritmo acelerado. Isso exige que busquemos constantemente novas estratégias de gestão, integração com outras esferas de governo e inovação no cuidado. O desafio é transformar cada recurso aplicado em resultados concretos para a população, reduzindo filas, ampliando o acesso a especialistas e fortalecendo a prevenção. Nosso compromisso é não apenas investir mais, mas investir melhor”, avaliou o vice-prefeito e secretário de Saúde, dr. Sergio Pacheco.


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