Energia limpa: Ipasp produz sua própria eletricidade com micro-usina solar
Com a nova instalação, o Instituto espera economia de até 95% na conta de luz, além de promover a sustentabilidade e reduzir o uso de fontes poluentes
Com a instalação e o início do funcionamento de uma micro-usina solar fotovoltaica, o Instituto de Previdência e Assistência Social dos Funcionários Públicos Municipais de Piracicaba (Ipasp) já produz energia limpa e espera reduzir a fatura de energia elétrica em até 95% nos próximos meses. A iniciativa é uma importante ação em ESG (Governança Corporativa, Ambiental e Social — Environmental, Social e Governance, nome em inglês).

De acordo com o presidente do Ipasp, Carlinhos Schiavon, esta é uma das alternativas mais viáveis para substituir as fontes poluentes de energia. Ele explica, também, que a instalação dos equipamentos ocorreu em outubro e a ativação do sistema de microinversores (placas solares), em novembro. “Produzindo sua própria energia limpa, o Ipasp terá uma redução em até 95% no valor da fatura mensal. Nossa fatura, por exemplo, foi de R$ 4.545,00 em outubro, antes da instalação, para R$ 2.960,00, em novembro, com cerca de 20 dias de produção”, destacou.
O investimento foi de R$ 86 mil e contribui com a natureza por meio da redução de dióxido de carbono (CO2) e de utilização de carvão nas termoelétricas, o que também reduz o desmatamento. “Com isso, em dois meses da data da instalação e início de funcionamento da micro usina, o Ipasp vai contribuir com a redução de 2.417 toneladas de CO2 e de 2.417 toneladas de carvão fóssil, evitando que 332 árvores sejam utilizadas nas termoelétricas”, justifica Schiavon.
Seguindo a Governança Corporativa, Ambiental e Social, o Instituto passou a usar a luz solar para gerar sua própria energia elétrica, deixando de utilizar a da CPFL, o que permite livrar-se das alterações do sistema de bandeiras tarifárias (verde, amarela e vermelha) que existe em função da queda no nível dos reservatórios das hidrelétricas e que implica utilização de termelétricas para geração de energia, levando os consumidores a pagarem mais, em determinadas épocas do ano, pela energia que consomem. “Caso o Ipasp não consuma toda a energia produzida, o sistema passa a injetar o excedente na rede elétrica, gerando créditos energéticos que podem ser utilizados em até 60 meses”, completa o presidente. UNIÃO – O Tribunal de Contas da União (TCU), por meio do Acórdão nº 1.056/2017 – TCU/Plenário, determinou que a Administração Pública Federal implementasse iniciativas voltadas às práticas sustentáveis que redundem na preservação do meio ambiente. “Diante disso, é pertinente que os órgãos públicos municipais e autarquias tenham atitudes semelhantes com vista aos objetivos propostos”, afirma Schiavon, ressaltando que a boa gestão contribui com aprimoramento da eficiência e da qualidade na prestação dos serviços do Instituto. “Bem como o aumento da capacidade de investimento de um recurso anteriormente imobilizado para pagamento das contas de energia”, finaliza.
