Portal do Município de Piracicaba

Em Brasília, Ferrato busca recursos para a Saúde

Por Comunicação Social / Publicado em 30/03/2016
Tempo de leitura: 4 minutos.

Em visita ao Ministério da Saúde nesta terça-feira (29), o prefeito Gabriel Ferrato cobrou repasses a serviços já executados por Piracicaba e a projetos e programas regulamentados em portarias do próprio ministério que estão sendo cumpridos e bancados integralmente pelo município. Durante o encontro com representantes da Secretaria de Atenção à Saúde (SAS), Ferrato apontou projetos como o SAMU, a UPA Piracicamirim, a COT (Central de Ortopedia e Traumatologia) e serviços como o PAD (Programa de Atendimento Domiciliar) e a Linha de Cuidado do AVC.

"Solicitamos este encontro, em primeiro lugar, porque a cidade tem serviços que presta aos seus cidadãos de maneira adequada e correta, qualificados pelo Ministério da Saúde. No entanto, não recebemos os recursos correspondentes, que estão previstos em portarias do próprio ministério. O que fizemos foi mostrar que trabalhamos com o SAMU e as UPAs adequadamente, em conformidade com as exigências. Nesse momento em que nossos serviços de saúde têm sido muito demandados pela população, até por conta da queda do emprego, mais do que nunca precisamos de mais recursos", destacou Ferrato.

O prefeito lembrou ao ministério que, entre outras coisas, o município está adquirindo três novas ambulâncias este ano com recursos próprios e que o governo federal já deveria ter reposto cinco veículos em função da requalificação do SAMU. "Essa foi uma das questões. A outra é que tínhamos que ter uma verba acima de R$ 300 mil mensais e só recebemos R$ 100 mil. É muito pouco, pois o SAMU custa caro para o município".

Ferrato pontuou ao ministério que estruturas como a UPA Piracicamirim e a COT não recebem o adequado repasse da União. "Temos a UPA Piracicamirim completamente de acordo com os critérios e também eles não nos repassam os recursos correspondentes e não recebemos absolutamente nada do ministério pela COT, que é mantida 24 horas por dia, sete dias por semana", disse.

O prefeito citou ainda o trabalho desenvolvido pelo PAD, que presta assistência domiciliar a pacientes acamados, e ao projeto da Linha de Cuidado do AVC. "Em 18 anos, nunca recebemos nada pelo trabalho executado no PAD. Há ainda o trabalho para cuidados imediatos para evitar sequelas mais graves do AVC, com medicação, que não recebemos nada. Enfim, é uma pauta complexa e que exigiria que o ministério nos repassasse aquilo que nos é de direito".

A expectativa de Ferrato é que pelo menos parte das reivindicações sejam atendidas. "Há boa vontade deles em resolver. No entanto, o governo federal também enfrenta contingenciamento de recursos e dificuldades por conta da crise, porém, colocou toda equipe técnica (do ministério) à disposição para avaliar o mais rápido possível entre tudo o que coloquei, o que seria possível atender. Tenho expectativa de que alguma coisa venha para nós em função dessa ida a Brasília", falou.


Secretarias e Outros órgãos

Este site utiliza cookies para melhorar a sua experiência de navegação. Ao continuar navegando, você concorda com nossa política de privacidade.