Desde a criação do Plano Municipal de Combate a Dengue (PMCD), em 2007, a Secretaria Municipal da Saúde de Piracicaba vem conseguindo bons resultados. Em 2007 houve surto nacional de epidemia e Piracicaba registrou mais de cinco mil casos. A partir daí com a elaboração do PMCD os números de casos da doença no município despencaram, registrando 59 casos em 2008 e apenas 19 em 2009.

Dentro das ações do PMCD estão os arrastões, realizados por equipes formadas por profissionais do Centro de Controle de Zoonoses e das UBSs e PSFs. O CCZ elaborou um mapa estratificado de todos os bairros para saber onde a situação é mais crítica e o atualiza todos os anos, a partir destas informações são realizados os arrastões.

No final de 2009, arrastões começaram a ser realizados em 25 mil imóveis na região dos bairros Vila Sônia, Algodoal, Bosques do Lenheiro, Novo Horizonte, Jaraguá, Vila Cristina, Monte Líbano, Paulicéia e Jardim Oriente, entre outubro de 2009 à janeiro de 2010. Nesse período o CCZ retirou aproximadamente 280 toneladas de inservíveis.

De acordo com André Luis Rossetto, coordenador do Plano Municipal de Combate à Dengue, do total de inservíveis retirados, 38,5% eram criadouros do Aedes Aegypti, mosquito transmissor da dengue. “Os focos de doença estão nas casas, qualquer material que armazene água é um criadouro, precisamos evitar a proliferação do mosquito não deixando água parada”, afirmou.

Mutirão de mobilização

Neste ano a Secretaria tem realizado mutirões de mobilização. No dia 06 de fevereiro o mutirão aconteceu na Rua do Porto e nos bairros Vila Rezende e Nova Piracicaba, e no dia 20 foi a vez da região da Paulista, Paulicéia e Vila Cristina. Durante estes mutirões os funcionários da Secretaria Municipal da Saúde percorrem as casas levando informações sobre como evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti e eliminar criadouros.

Neste sábado (27) está programado novo mutirão de mobilização na região do Bairro Alto e Jardim Elite. Segundo Rossetto é importante que a população se atenha as orientações, “agora é hora de fechar o cerco e colocar as ações em prática, pois chuvas constantes e calor são condições propícias para o desenvolvimento do mosquito”, afirmou.