Um dos espaços visitados pelos participantes do EducaTrilha foi a Casa do Hip Hop

No mês de junho, o Programa EducaTrilha na Escola intensificou suas atividades, propiciando aos professores e estudantes de escolas municipais, estaduais e particulares oportunidades diferenciadas de aprendizado, aproveitando a agenda das Semanas Integradas do Meio Ambiente de Piracicaba (Simapira). O EducaTrilha é um programa organizado pela Prefeitura de Piracicaba, por meio da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (Simap), e parceiros.

O primeiro encontro do mês foi no Espaço Cacuí do Imaflora, ONG que atua na área socioambiental. Os professores e coordenadores pedagógicos tiveram a oportunidade de refletir sobre o trabalho em rede, trocar ideias sobre os projetos de educação ambiental, cultural, inclusiva e de promoção da saúde e bem-estar no enfrentamento às mudanças globais que estão desenvolvendo em suas escolas. Além disso, a equipe do EducaTrilha organizou ainda uma tutoria individual com cada escola, para ouvir as ideias de projetos das unidades de ensino, contribuindo, assim, com a construção das atividades que serão desenvolvidas.

“É maravilhoso ver o movimento das escolas construindo os projetos no EducaTrilha e esse momento de tutoria é precioso para podermos auxiliar os professores e coordenadores das escolas, abordando os temas advindos do diagnóstico socioambiental de forma participativa e crítica”, comentou Maria Luísa Bonazzi Palmieri, idealizadora e coordenadora do programa.

Aproveitando a agenda da Simapira, os participantes tiveram oportunidades diferenciadas para aprimorar o conhecimento

APROVADA – Marcos Antônio dos Reis, coordenador geral da Escola Estadual Felipe Cardoso, aprovou a iniciativa. “Achei muito interessante a metodologia, pretendo fazer uso dela na minha escola. É interessante e importante essa tutoria prestada, pois direciona as ações, aponta um norte para o que realmente importa, além de contribuir com ideias e reflexões que se somam ao projeto em desenvolvimento”, disse.

Na sequência, um encontro foi realizado no Instituto CLQ, tendo como tema o uso de uma estação meteorológica como ferramenta de educação ambiental.

A professora Poline Carroquei, do Instituto Saber, ressaltou que o uso desse aparato tecnológico torna acessível e cria proximidade com temas extremamente relevantes no cenário atual. “Ampliamos nosso olhar para nos mantermos na busca de novos conhecimentos e investigações, e tornar nossos alunos cada vez mais críticos e transformadores da nossa realidade”, destacou.

Outra atividade foi realizada na Casa do Hip Hop, na qual os professores vivenciaram atividades corporais, conheceram a história do espaço, sua horta comunitária e suas ações.

Já no final do mês, o encontro foi realizado no Núcleo de Educação Ambiental, da Simap, e teve como foco a compreensão sobre os critérios de avaliação do programa e como construir um portfólio, que é apresentado a cada ano no mês de outubro, com todas as ações de educação ambiental, cultural, inclusiva e de promoção da saúde e bem-estar no enfrentamento às mudanças globais desenvolvidas na escola e sua relação com os critérios de pontuação, baseados nas Políticas Nacional, Estadual e Municipal de Educação Ambiental, nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), na Base Nacional Comum Curricular e em estudos relativos a tais temas.

A partir da análise desses portfólios, os professores das escolas mais bem pontuadas ganham uma viagem a uma área protegida da Fundação Florestal escolhidas por eles.

“Esse encontro foi muito importante, porque começamos a conversar com os professores sobre os critérios de pontuação do EducaTrilha e de que forma eles dialogam com os processos educativos nas escolas. Para isso, realizamos uma metodologia interessante, o café com prosa, no qual os professores foram divididos em grupos para conversarem sobre cada critério de avaliação. Isso possibilitou o aprofundamento do tema e a troca de experiências entre escolas e docentes”, explicou Laís Ferraz de Camargo, educadora ambiental da Simap.

Além dos encontros com os professores e todos os desdobramentos de atividades nas escolas, o EducaTrilha também realizou visitas com os estudantes na Estação Experimental de Tupi. No total, o programa vai oferecer 14 visitas com escolas municipais e particulares, as quais são planejadas e realizadas pelos professores, com apoio da equipe do programa.

REALIZAÇÃO – O EducaTrilha na Escola é realizado pela Prefeitura, por meio da Simap, em parceira com o Instituto de Pesquisas Ambientais (IPA), Corredor Caipira, Laboratório de Educação e Política Ambiental (Oca/Esalq/USP) e Fundação Florestal (FF), tem patrocínio da CJ Brasil e Oji Papéis e apoio das secretarias de Educação (SME) e da Ação Cultural (Semac); Diretoria de Ensino da Região de Piracicaba; Grupo Multidisciplinar de Educação Ambiental (GMEA); Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente de Piracicaba (Comdema); Comissão Municipal de Mudanças Climáticas de Piracicaba (Comclima); OSCIP Pira 21; Fundação Triunfo; Movimento Tô Aqui; Instituto CLQ; Imaflora; Rotas Afro; Casa do Hip Hop; Oscip Novo Encanto; Pira na Paisagem; Espaço Pipa; Movimento Circular; e Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz.