A data é uma homenagem a Monteiro Lobato, escritor que se dedicou à literatura infantil no Brasil Para comemorar o Dia Nacional do Livro Infantil, celebrado em 18 de abril, a Escola Municipal Professor Francisco de Almeida Kronka realizou atividade para valorização da leitura em um espaço diferenciado montado no jardim da escola. No período da manhã participaram os alunos do quarto e quinto anos. À tarde foi a vez dos alunos do primeiro ao terceiro ano.
Fotos: Fernanda Schmidt
Segundo a diretora da escola, Juliana Chiaranda de Almeida, e a coordenadora Mariana de Campos, os alunos têm vários momentos de leitura durante o ano, que acontecem na sala de leitura e na sala de aula também. “Então hoje, para comemorar com as crianças esse dia e incentivar o gosto pela leitura, aproveitamos esse espaço aqui fora. Eles gostam, são bem participativos, são poucos os que não tem o hábito de ler”, relata a diretora Juliana.
A aluna Aimê Carvalho, 9 anos, escolheu o livro João Bobo para a leitura do dia. “Hoje todas as crianças virão aqui no jardim escolher um livro e comemorar o dia em que o Monteiro Lobato nasceu”, conta Aimê.
Há 25 anos à frente da sala de leitura da escola, Adair do Santos Andrade se orgulha pelo seu trabalho. “Eu amo muito este lugar. É a extensão da minha casa. Coloquei o primeiro livro nesta biblioteca. São todos separados por assuntos e cores. As crianças vêm aqui e escolhem de acordo com a preferência. Eu também sou contadora de história, então quando eles me pedem pra contar alguma, eu conto e elas gostam bastante, tem aluno que é apaixonado pelas histórias”, se derrete Adair.
HISTÓRIA – O Dia Nacional do Livro Infantil foi instituído em 2002, ano em que foi criada a Lei 10.402/02, registrando a data de nascimento de Monteiro Lobato como o dia oficial da literatura infanto-juvenil. Escritor vinculado ao pré-modernismo brasileiro, que contribuiu com obras célebres para o público adulto, Lobato deixou também um enorme legado para a literatura infanto-juvenil, já que mais da metade de seus livros era dedicada a esse público. Sua primeira história infantil, A Menina do Narizinho Arrebitado, foi publicada em 1920, e o sucesso do livro fez com que outros tantos surgissem, imortalizando as personagens Dona Benta, Pedrinho, Narizinho, Tia Nastácia, Emília, o Visconde de Sabugosa, entre outros, que posteriormente seriam eternizados no famoso programa de TV produzido no final dos anos 1970 até meados dos anos de 1980 e retomado no final dos anos de 1990 até meados dos anos 2000.
