A Divisão de Vigilância Epidemiológica (DVE) de Piracicaba recebe, nesta terça-feira (28), em São Paulo, durante o Fórum da Tuberculose, no Centro de Convenções Rebouças, um prêmio por ter superado a meta de amostras de baciloscopia de escarro, coletadas durante a campanha de combate à tuberculose deste ano.
O evento é realizado pela Divisão de Tuberculose do Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado (CVE) e terá como tema “Unidos pelo fim da Tuberculose”. O principal objetivo do encontro é conversar sobre a importância do Dia Mundial de Combate à Tuberculose, comemorado no último dia 24, avaliar os indicadores de qualidade no controle da tuberculose do ano anterior e premiar os municípios, regionais de saúde, unidades prisionais e laboratórios que tiveram melhor desempenho.
A meta definida pelo CVE para Piracicaba era de 196 amostras, correspondente a 1/4 de 1% da população, mas o município conseguiu realizar 294 amostras. De acordo com a interlocutora para Ações de Tuberculose da DVE do município, Ermelinda de Fátima Esteves, “o sucesso da campanha está relacionado ao trabalho de conscientização dos funcionários da rede básica de saúde sobre a importância do diagnóstico precoce”. A Interlocutora observa também que outras parcerias se fazem necessárias para realização dos trabalhos, como os Hospitais, instituições de acolhimento e outros.
Após os exames das amostras coletadas durante a campanha, (02 a 20 /03), oito amostras deram positivas. O laboratório encaminha os resultados ao Centro de Doenças Infectocontagiosas (Cedic) e os pacientes diagnosticados como positivos para a TB são convocados para consultas médicas com especialistas e tratamento. “Esse atendimento é realizado gratuitamente”. O tratamento dura seis meses e precisa ser feito corretamente sem interromper.
Ermelinda observa que é muito comum o paciente achar que já está curado logo nos primeiros 30 dias e abandonar o medicamento. “Porque nesse prazo os bacilos são reduzidos, o que causa a sensação de melhora para o paciente .Mas o medicamento neste intervalo de tratamento não é tempo suficiente para eliminar todos os bacilos e ter a cura e sem a realização do tratamento completo a doença volta”, concluiu.