De dez anos para cá, ele já atendeu mais de quatro mil alunos, ajudou centenas de jovens a realizarem o sonho e conquistarem vagas em universidades públicas. Incentivou, ensinou e capacitou alunos para prestarem os vestibulares mais concorridos do país. Ele é o Cursinho Pré-vestibular Municipal, que este ano completa dez anos de fundação.
A equipe de comunicação da Secretaria de Educação conversou com um ex-aluno da primeira turma, em 2005, e atuais alunos que contaram seus sonhos e o prazer que sentem em fazer parte desta história.
Ana Beatriz Silva Moura, 21 anos, tem um grande sonho: passar em Medicina na USP (Universidade de São Paulo). “Devido ao amplo campo de pesquisa que apresenta, pretendo ingressar na área de desenvolvimento de pesquisas e afins, o que me possibilitaria contribuir e devolver à sociedade a oportunidade de acesso à educação de qualidade através do Cursinho Municipal”, diz.
Ela conta que o material utilizado em sala é excelente, e o corpo docente, fantástico! “Os exímios professores que lecionam no Cursinho nos passam tudo o que sabem, e de forma louvável. A didática que utilizam somada à entrega no momento das aulas, fazem com que nós, alunos, tenhamos vontade de conhecer sempre mais das diversas ciências que nos cercam. Eles ensinam não somente para o vestibular, mas para a vida pessoal e em sociedade”.
Foto: Fernanda Schmidt
Gilmar Montanari, formado em Gestão Ambiental pela Esalq/USP
O aluno Robert Kaique Da Silva Tito, 21 anos, assim como Ana Beatriz, deseja cursar Medicina. “Meu foco é uma universidade pública, com destaque para USP-Ribeirão Preto, Unesp, Unicamp, UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e UFAL (Universidade Federal de Alagoas) ”.
Para Robert, o corpo docente é muito preparado, formado por professores que têm longos anos de experiência. “Eles ministram as aulas com muita proficiência e, além do mais, estão sempre nos orientando e ajudando imensamente. “Além disso, a pessoa que me recomendou, atualmente está cursando engenharia química na UNESP e ela também passou pelo cursinho”, acrescenta.
Arquivo pessoal
Ana Beatriz Silva Moura, 21 anos
Na primeira turma – “Tinha uma amiga que fazia o cursinho. Já estavam iniciando a terceira semana de aula, e eu fui na secretaria saber se havia ainda uma vaga e se eu poderia me encaixar. Depois de muita conversa, me cederam uma vaga e ainda fui intimado: "Se você me decepcionar, eu pego você (risos) ”. Foi assim que o Gilmar Montanari, formado em Gestão Ambiental pela Esalq/USP, e graduando Licenciatura em Ciências, também pela Universidade de São Paulo, ingressou para o Cursinho em 2005.
Montanari lembra que estava ‘perdido’ em relação aos estudos, não sabia onde focar, e o Cursinho o ajudou a ter um direcionamento e a se organizar nesse aspecto. “Tive aulas ótimas, muito bem conduzidas, e muitas dúvidas minhas foram sanadas naquela época”, disse.
Depois de 10 anos, Montanari ainda ouve notícias boas do Cursinho. “Sempre ouço falar bem, conheci vários alunos que entraram aqui na Universidade (Esalq), oriundos dele, e até mesmo nas Licenciaturas a gente fala da importância do cursinho para os alunos de baixa renda que querem ingressar numa universidade de qualidade. Sempre o que eu ouço é positivo em todos os aspectos. Me orgulha ser da primeira turma e o primeiro aluno a entrar numa universidade pública”, finaliza.
Conteúdo – O Cursinho Municipal está em sua melhor fase tanto em relação aos professores, quanto ao material. Segundo o professor de Física, Jose Francisco Carraro, o corpo docente não poderia ser melhor e mais preparado. “Temos uma equipe de renome e com experiência há mais de 30 anos em cursinhos pré-vestibular”.
O material didático que os alunos recebem também se destaca pela qualidade. Apostilas com teoria e atividades extras servem de base para os estudos dos alunos. “Nosso objetivo é focar nos grandes vestibulares. Acompanhamos a Fuvest desde seu início, por isso passamos aos alunos toda experiência que adquirimos ao longo dos anos”, conta. “Os professores procuram deixar as aulas mais práticas e mais próximas da realidade para que o aluno tenha motivação”, acrescenta. Além das atividades em sala, os alunos frequentemente realizam simulados semelhantes aos grandes vestibulares. Este ano, dos 37 inscritos na Unesp, 13 foram aprovados; dos 35 inscritos na USP, 7 foram aprovados; além dos aprovados em outras universidades como Unimep, Fumep, UFRS, UF – Pelotas, IFSP, UFVJM, UFMT, etc.
Arquivo pessoal
Robert Kaique Da Silva Tito, 21 anos