Criação da faculdade de medicina deve ser aprovada até outubro
O prefeito Gabriel Ferrato esteve hoje, 18/08, em Brasília, com o ministro da Educação (MEC), Mendonça Filho, e foi informado de que a Pasta pretende concluir até o final de setembro as pendências legais referentes à licitação lançada em 2014 de abertura de faculdades de medicina pelo país, iniciativa que integra o Programa Mais Médicos.
A decisão vai beneficiar 39 cidades selecionadas, dentre as quais Piracicaba. Se tudo ocorrer dentro do esperado e não houver nenhum impedimento legal pelo caminho, a partir de outubro será concluído todo o processo burocrático, possibilitando, inclusive, que as faculdades já estruturadas, que foram contempladas, deem início ainda este ano ao processo seletivo de seus alunos para 2017.
O encontro com o ministro foi comandado pela Frente Nacional de Prefeitos e estavam presentes representantes das 39 cidades envolvidas. A pressão ao governo federal acontece agora, depois que o Tribunal de Contas da União (TCU) liberou a continuidade do processo, que estava paralisado desde novembro de 2015, quando acolheu uma representação das Faculdades Integradas do Extremo Sul da Bahia (UnesulBahia).
"Queríamos saber quais as próximas etapas para que de fato se concretizasse esse processo. Estamos trabalhando há dois anos ou mais para que a cidade avance em sua estratégia para melhorar seu sistema público de saúde. Nessa audiência o governo federal demonstrou vontade de resolver o problema", disse Ferrato. De acordo com o prefeito, a postura do MEC indica que o ministro está mesmo disposto a superar o impasse e acelerar para que tudo se conclua no menor tempo possível. "Trata-se, portanto, de um passo fundamental para Piracicaba e para os 39 municípios do país que foram selecionados. Ter uma faculdade de medicina é um anseio de Piracicaba, alimentado há muito tempo".
Gabriel Ferrato disse também que a faculdade de medicina está diretamente relacionada à luta para que o Hospital Regional comece a funcionar, o que depende, segundo ele, apenas da iniciativa do governo do Estado. "Isso ajudará sobremaneira o município a desenvolver esse espaço estratégico para a melhoria do setor de saúde na região", enfatizou. "De um lado, com o hospital regional funcionando, de outro, com uma faculdade de medicina instalada, pressupõe-se um futuro promissor".
Para reforçar seu argumento, o prefeito destacou que o município coloca hoje 33% dos recursos municipais só em saúde. "Nenhum município do país está colocando esse montante. Mas tenho feito isso exatamente para superar um problema que a gente tem. Mesmo assim, é insuficiente, porque em certo momento precisamos de mais leitos hospitalares, o que será possível apenas com a entrada em funcionamento do Hospital Regional", detalhou.
