A aceitação pela Campanha contra o Trabalho Infantil está crescendo na cidade. A avaliação foi feita pela secretária municipal de Desenvolvimento Social, Maria Angélica Guércio, durante evento alusivo ao Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, ocorrido na tarde do último dia 12, no Anfiteatro do Centro Cívico. Na oportunidade foi realizada a palestra “Aspectos Sócio-econômicos do Trabalho Infantil”, com a professora da Esalq/USP, Ana Lúcia Kassouf.A secretária observou que a aceitação da campanha está sendo muito boa e atingindo o público alvo, com participação dos parceiros, motivada pela divulgação intensa do projeto. “Estamos sentindo uma grande repercussão e o nosso objetivo é esclarecer, mas também acionar parceiros”. Esclareceu que os primeiros resultados da campanha só serão conhecidos após os trabalhos completarem 30 dias, para maior segurança dos dados. Mais uma vez ressaltou que a campanha não é da Prefeitura, mas de toda a sociedade organizada, que precisa estar engajada para obter os resultados esperados.A palestrante reconhece que está havendo redução do número de crianças trabalhando, devido principalmente ao lançamento de programas sociais, como o Bolsa Família, que atrelha o recebimento do benefício a permanência das crianças nas escolas. “Mas ainda é preocupante o número de crianças envolvidas com o trabalho infantil”, reiterou.Para Ana Lúcia são campanhas como a que está sendo desenvolvida em Piracicaba, que incidirão diretamente em maior conscientização da sociedade, no sentido de apontar a necessidade de erradicar o trabalho infantil na cidade “A Campanha Dia Não ao Trabalho Infantil é importante, porque a rua é um local perigoso, onde a criança se expõe muito e ela não tem estrutura para se defender. Por isso é fundamental tirar as crianças das ruas, mas ao mesmo tempo, encontrar outras alternativas, seja para arrumar outro local ou mesmo prover as famílias de um reforço na sua renda”.