O Conselho Municipal da Mulher realizou, na tarde de segunda-feira (18), no anfiteatro da SME (Secretaria Municipal de Educação), um encontro com as profissionais da rede municipal de ensino para discutir o tema “Refletindo sobre a violência contra a mulher e o empoderamento”.
Foram realizadas as palestras “Patrulha Maria da Penha”, com a subinspetora Sônia Pateis, coordenadora da Patrulha Maria da Penha, da Guarda Civil Municipal, “Empoderar-se mulher: a educação no reconhecimento e fortalecimento de mulheres”, com a psicóloga Pâmela Cristina dos Santos Oliveira, representante do Coletivo Feminista Marias de Luta, “O impacto da violência contra a mulher no contexto doméstico”, com a psicóloga Ana Cláudia Almeida, do Centro de Referência de Atendimento à Mulher, “A importância da notificação da violência”, com a enfermeira Ermelinda de Fátima Vincentin Esteves, da Secretaria Municipal de Saúde e, ainda, “A garantia de direitos e as violências contra a mulher” com a psicóloga Karina Sabedot, agente na Defensoria Pública do Estado de São Paulo.
No total, participaram 480 profissionais da educação, sendo 240 no período da manhã e 240 no período da tarde.
“Nós tivemos um retorno bastante positivo, com muitas perguntas. Acho que isso denota a questão do interesse. Também foi muito importante a questão da notificação da violência contra a mulher. Isso é muito importante, porque nós precisamos de dados para subsidiar as políticas públicas para as mulheres do município de Piracicaba”, disse a presidente do Conselho Municipal da Mulher, Laura Pires de Queiroz.
Para a secretária municipal de Educação, Angela Jorge Correia, o importante é que as mulheres conheçam os seus direitos e os mecanismos para garanti-los. “É uma oportunidade para que as professoras e funcionárias conheçam os mecanismos existentes atualmente para garantir a defesa da mulher e como buscar ajuda”, explicou.
A secretária destacou ainda a política pública na área de educação, com oferecimento de creches a quase 19 mil crianças, o que tem permitido as mães trabalharem e, com isso, buscarem a independência financeira, um dos fatores relevantes para o empoderamento das mulheres.
Angela Correa: "É o importante que as mulheres conheçam seus direitos e os mecanismos para garanti-los"