O grupo de trabalho do coronavírus, o Comitê Covid-19, reuniu-se hoje (14), novamente, para discutir a questão da evolução da doença na cidade e a retaguarda hospitalar. A reunião foi aberta pelo prefeito Barjas Negri, que falou sobre a preocupação do governo do Estado com a questão de leitos de UTI na DRS (Diretoria Regional de Saúde) – 10, que inclui Piracicaba. Com o avanço da doença nesta regional, o Estado se antecipou e está colocando à disposição da DRS – 10, leitos de UTI do Hospital de Campanha do Ibirapuera, assim como aconteceu com Campinas na semana passada. Lembrando que a DRS – 10 é composta por 26 municípios, com cerca de 1,5 milhão de habitantes
Hoje (14), o secretário de Desenvolvimento Regional do Estado, Marcos Vinholi, cumprimentou a região por suas ações na luta contra a Covid-19, e lembrou que já foram entregues 73 novos respiradores para a DRS-10, sendo 50 para Piracicaba: Hospital Regional, Santa Casa, Fornecedores de Cana e UPA do Piracicamirim. Na semana passada, o prefeito Barjas Negri participou de live com o secretário Vinholi, quando os prefeitos puderam falar do avanço da Covid-19 em seus municípios, suas principais ações e em que o Estado poderia ajudar neste momento de pandemia.
Sobre a questão de leitos de UTIs e de enfermaria, o secretário municipal de Saúde, dr. Pedro Mello, falou que a situação de Piracicaba hoje (veja quadro nesta página) é a seguinte: são 104 leitos de UTI, dos quais 88 estão ocupados – 85% de taxa de ocupação. São 177 leitos de enfermaria, sendo 104 com pacientes internados – 59% de taxa de ocupação. Somente hoje (14), existem 16 leitos vagos de UTIs e mais 70 vagos de enfermaria. Ele também ressaltou que se mantém preocupado, porque as pessoas insistem em não seguir as orientações protetivas: usar máscaras, lavar as mãos com água e sabão e se possível usar o álcool em gel e evitar as aglomerações.
Segundo Pedro Mello, Piracicaba não transferiu qualquer paciente para São Paulo, mas agradeceu o apoio do Estado neste momento de pandemia, porque com o crescimento da doença, as prefeituras precisam se preocupar em salvar vidas. Finalizando, ele disse que “essa tem sido a tônica das ações em Piracicaba, sempre se antecipando aos fatos e garantindo boa retaguarda hospitalar”.