Portal do Município de Piracicaba

Com correalização da Prefeitura, 18º Festival de Circo SP reuniu 33 mil pessoas em Piracicaba

Evento celebrou a arte circense com sessões cheias, participação especial de Luís Ricardo e emoção do início ao fim

Por CCS / Publicado em 01/09/2025
Tempo de leitura: 9 minutos.
Artistas se apresentam em palco com cortina vermelha e público assiste sentado, com guarda-chuvas coloridos pendurados no alto.
A programação de sábado e domingo contou, além das lonas, com mais um palco de apresentações – Foto Adriano Escanhuela

Piracicaba se transformou na capital do circo durante o 18º Festival de Circo SP, que reuniu 33 mil pessoas no Parque do Engenho Central entre os dias 28 e 31/08. Foram quatro dias de espetáculos gratuitos que encantaram crianças, jovens e adultos, consolidando o evento como um dos maiores do gênero no Brasil.

O 18º Festival de Circo SP foi realizado pelo Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas, com gestão e produção da Associação Paulista dos Amigos da Arte (APAA), e correalização da Prefeitura de Piracicaba, por meio das secretarias municipais de Cultura e Turismo.

Prefeito fala ao microfone no palco do circo, acompanhado por três autoridades.
O prefeito Helinho Zanatta destaca a importância da cultura para o desenvolvimento e para a formação da identidade de Piracicaba.

A cerimônia de abertura ao público, realizada na sexta-feira, 29/08, contou com a presença do prefeito Helinho Zanatta, do secretário-executivo de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, Marcelo de Assis, do presidente da Associação Paulista dos Amigos da Arte (APAA), Luís Sobral, do secretário municipal de Cultura, Carlos Beltrame, e da secretária de Turismo, Clarissa Quiararia. O público ainda se emocionou com a participação especial de Luís Ricardo, apresentador que marcou época no SBT e foi um dos intérpretes do palhaço Bozo no Brasil, que relembrou sua trajetória artística e a relação de sua vida com o circo.

Crianças saem em fila indiana da lona de circo Arrelia acompanhadas por monitores.
Na quinta e na sexta-feira, durante o dia, as sessões foram exclusivas para alunos de escolas públicas e particulares, além de instituições assistenciais de Piracicaba e região – Foto Adriano Escanhuela

A programação da semana incluiu sessões exclusivas para escolas e instituições, que levaram 4.400 crianças em 28/08 e outras 4.400 em 29/08 ao Engenho Central. Já na noite do dia 29/08, a abertura oficial atraiu 1.200 pessoas à Lona Piolin para assistir ao espetáculo Spark, do Circo Spacial. O fim de semana registrou os maiores públicos, com 9.000 pessoas no sábado, 30/08,  14.000 no domingo, 31/08, consolidando o festival como um dos mais expressivos do calendário cultural de Piracicaba e do Estado.

Pra cego ver: Crianças sobem ao palco e interagem com artistas circenses durante espetáculo.
Crianças participam no palco durante apresentação do 18º Festival de Circo SP, no Engenho Central Foto- Adriano Escanhuela

“O Festival de Circo reafirma a força e a diversidade da cultura em Piracicaba. Para nós, a valorização da cultura é um compromisso permanente, que significa não apenas apoiar grandes eventos, mas também fortalecer artistas, grupos e iniciativas locais. Ao proporcionar à população o acesso a espetáculos de qualidade, estamos investindo em cidadania, em identidade e em pertencimento. É isso que queremos garantir: que Piracicaba siga sendo reconhecida como uma cidade que respira cultura e que oferece experiências transformadoras ao seu povo”, afirmou o prefeito Helinho Zanatta.

Duas artistas em trajes de apresentação azul com brilho posam sorrindo à frente do público, que levanta os braços animado atrás das grades de proteção.
Além das lonas e do palco principal, apresentações de malabares, palhaçaria, equilíbrio e outras atrações ocuparam diversos espaços do Engenho Central_ Foto Adriano Escanhuela

O secretário-executivo de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, Marcelo de Assis, ressaltou a importância da descentralização. “Este festival mostra como a cultura pode descentralizar, formar público e criar novas rotinas. É uma alegria ver Piracicaba se consolidando como palco permanente do circo.”

O presidente da Associação Paulista dos Amigos da Arte (APAA), Luís Sobral, reforçou o caráter estratégico do festival. “Realizar o festival no mesmo espaço todos os anos é fundamental para criar raízes. O circo é a infância da cultura e só se fortalece quando encontra um território que acredita nele. Piracicaba já se tornou esse lugar e, por isso, nosso compromisso é seguir trazendo o Festival de Circo para cá, garantindo que a cidade continue sendo referência e palco dessa celebração da cultura”, afirmou.

Palhaço interage com crianças jogando um balão amarelo gigante no palco.
Crianças se divertem e interagem com os artistas no palco externo do Festival de Circo. Foto Adriano Escanhuela.

“O Festival de Circo trouxe 33 mil pessoas ao Engenho Central e transformou a cidade em um grande picadeiro. Esse resultado mostra não só a força da cultura, mas também o desejo da população por experiências coletivas e de qualidade. O circo tem essa capacidade única de reunir famílias, despertar o olhar artístico das crianças e emocionar o público em todas as idades. Para nós, é motivo de orgulho ver Piracicaba consolidada como palco de um dos maiores festivais do gênero no Brasil”, afirmou o secretário municipal de Cultura, Carlos Beltrame.

Três meninas sorridentes posam em frente ao palco do circo, duas de cabelo solto e uma de moletom rosa.
Alice e Ana Clara Milan e Maitê Gaeda

Entre o público, a emoção foi evidente. A pequena Alice Milan, de 7 anos, contou que ficou encantada com o número da bailarina na lira. “Foi a parte que eu mais gostei, parecia um sonho. Eu nunca tinha visto alguém dançar lá em cima com tanta leveza. Achei que ela podia voar”, disse sorrindo. Sua irmã, Ana Clara Milan, que pratica ginástica rítmica, também se impressionou com os movimentos de força e equilíbrio. “Eu faço ginástica e sei o quanto é difícil manter a concentração. Adorei ver como eles conseguiam se equilibrar, parecia fácil, mas sei que não é”, comentou. Já a prima Maitê Gaeda, de 10 anos, resumiu a experiência: “Eu gostei muito da bailarina, parecia que voava de verdade. Era como se o circo tivesse aberto uma janela mágica para a gente entrar em outro mundo”.

Vários artistas de circo de costas levantam os braços no palco para público lotado.
No total 52 grupos e companhias diferentes se apresentaram na programação do festival_ Foto Adriano Escanhuela

Foram 52 grupos e companhias que se apresentaram no festival, trazendo ao público uma ampla variedade de linguagens circenses. Entre palhaçaria, acrobacias, malabares, música, números aéreos e mágicos, cada atração contribuiu para transformar o Engenho Central em um grande picadeiro, reunindo artistas de diferentes trajetórias e estilos em uma celebração coletiva da arte do circo.

Público lota arquibancadas e cadeiras em uma grande lona de circo iluminada.
A Lona Piolin, com capacidade para mais de mil pessoas, esteve lotada em todas as apresentações – Foto Adriano Escanhuela.

Para a espectadora Tatiane Alves, o festival representa uma verdadeira paixão. “Sou apaixonada por circo desde criança e sempre faço questão de acompanhar as apresentações. Tenho até um DVD do Patifaria, que guardo com carinho e gosto de rever. Há dias já estava comentando com amigos sobre a chegada do festival a Piracicaba, a expectativa era grande. Estar aqui é muito especial, porque o circo tem essa magia de emocionar e de nos transportar para outro mundo”, afirmou.


Secretarias e Outros órgãos

Este site utiliza cookies para melhorar a sua experiência de navegação. Ao continuar navegando, você concorda com nossa política de privacidade.