O diretor de Planejamento do Semae, Hugo Marcos Piffer Leme, apresentou, na tarde desta terça-feira (26), o trabalho técnico “O impacto da cobrança pelo uso dos recursos hídricos nas finanças do Semae de Piracicaba”, dentro do tema “Recursos Hídricos”. O trabalho foi exposto para aproximadamente 50 participantes da 39ª Assembleia da Assemae – Saneamento Ambiental – Ferramenta para integrar a gestão da cidade, em Gramado (RS). Na apresentação, Leme explicou que a cobrança pelo uso da água foi formulada em três parcelas: na captação (o que é extraído dos rios), no consumo (aquilo que é gasto e não volta aos rios) e no lançamento (a água usada que é lançada nos rios). A cobrança é realizada, desde 2006, na Bacia Hidrográfica dos Rios Piracicaba, Corumbataí e Jundiaí. De acordo com o diretor do Semae, é importante que os serviços de água e esgoto das cidades colaborem e entendam o motivo dessa cobrança. “Os municípios que contemplam a bacia pagam pelo uso da água e esse dinheiro é revertido em empreendimentos na área de saneamento básico”, afirma Leme. Projetos de água e esgoto dos serviços municipais podem receber incentivos financeiros para executar obras dessa natureza, por meio do dinheiro pago pelo uso da água e, conforme apresentação de Hugo Leme, entre 2006 e 2008 foram investidos 65% do valor total arrecadado em obras de esgoto na bacia como um todo. “Na maioria das vezes, o dinheiro investido retorna para os serviços de água e esgoto, o que estimula a realização de empreendimentos na redução de perdas d´água, afastamento de esgoto, entre outras obras”, finaliza Leme.
Cobrança pelo uso da água é revertida em obras
Por Comunicação Social /
Publicado em 26/05/2009
Tempo de leitura:
2 minutos.