A Central de Relacionamento com os Usuários SUS (Centrus) registrou no primeiro semestre deste ano 37.791 atendimentos. Do total, 41% foram referentes à inclusão de novos usuários no sistema público de saúde, equivalente a 15.470 pessoas cadastradas. Outros 12.490 são recadastramentos. Houve ainda 4.170 cadastros para emissão da Carteira Nacional de Saúde (CNS) a novos integrantes de planos privados, e mais 5.661 emissão da CNS para pessoas que estão ingressando no mercado de trabalho.

A rede pública de saúde de Piracicaba, de acordo com dados da Centrus, conta com cerca de 298.350 cadastros ativos. Isso significa que só no primeiro semestre deste ano houve acrescimo de 5,2% de novos usuários. Esses números corroboram matéria recente publicada na imprensa, que afirma ter havido na microrregião do DRS-10, composta por 11 municípios, migração de cerca de 25 mil que deixara a saúde suplementar para serem atendidas exclusivamente pelo SUS.

Reginaldo Oliveira, coordenador da Centrus, explicou que na categoria novos usuários estão integrantes de famílias que já são assistidas pela rede pública, bem como migrantes dos planos privados. “De qualquer forma, são pessoas que não estavam cadastradas em nosso sistema e agora estão usando deliberadamente os serviços do SUS”. Os planos privados, segundo ele, também precisam do número de CNS para seus usuários, “o que indica o ingresso de novos beneficiados nesses planos”. Já o CNS para empresas pode representar abertura de novas vagas, “como um provável sinalizador do início da retomada da economia”, observou.

Para o secretário de Saúde, dr. Pedro Mello, a dinâmica da sociedade, decorrente do momento econômico, exige um sistema de saúde público capaz de se adequar à demanda. “Isso só é possível com a busca de eficiência, de fazer mais com a estrutura disponível. Por isso temos fomentado treinamentos permanentes e o monitoramento de desempenho, para que possamos fazer mais com menos”, concluiu.