O secretário municipal de Saúde, Fernando Cárdenas, visitou nesta semana as obras da sede própria da Central de Fisioterapia e do Programa de Assistência Domiciliar (PAD). O objetivo foi acompanhar o andamento da construção que, após a conclusão dos alicerces, a empresa responsável deu início ao levantamento das paredes. Segundo o secretário, o objetivo desta obra é de ampliar o atendimento e a qualidade do tratamento de pacientes que necessitam de reabilitação. A previsão é de que a obra seja concluída neste ano. O investimento de R$ 1,2 milhão.

O novo prédio da Central de Fisioterapia Municipal, como explicou Cárdenas, está sendo construído na avenida Piracicamirim, próximo ao Terminal de Ônibus, abrigando no mesmo prédio a Central de Traumatologia e Ortopedia (COT). A localização facilitará o acesso dos usuários que precisam de transporte público para chegar ao serviço de reabilitação ortopédica.

O prefeito Barjas Negri, na assinatura do contrato, disse que “esta é mais mais uma ação planejada da Secretaria de Saúde para melhoria e ampliação da infraestrutura da Rede Municipal, que reflete na oferta de mais serviços fisioterápicos, principalmente os trabalhadores que precisam de reabilitação”, falou.

Segundo o secretário de Obras, Arthur Ribeiro, a sede terá 1.500 m2 de área construída, dois andares com total acessibilidade aos portadores de necessidades especiais. Nele serão instalados consultórios e salas para atendimentos específicos de eletrotermoterapia, cinesioterapia, eletrotermofototerapia, avaliação, terapia em grupo, atendimento familiar, sanitários e departamento administrativo.

O prefeito Barjas Negri, enfatizou que a nova sede, por exemplo, terá como principal novidade a construção de uma piscina coberta para hidroterapia. Com este novo equipamento, a Central oferecerá à comunidade melhoria na qualidade do tratamento fisioterápico municipal. A hidroterapia, como defendeu a equipe técnica da Central, é importante para disfunções de órgãos e sistemas do corpo humano, diminui o peso e o impacto nas articulações durante os exercícios. Ela ainda auxilia na redução de edemas, promove o relaxamento muscular e melhora a capacidade cardiorrespiratória do paciente.

A Central de Fisioterapia Municipal atende, em média, 3 mil pessoas/mês. São cinco fisioterapeutas e 15 estagiários da Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep) que atendem pacientes de reabilitação e portadores de necessidades especiais. A intenção, além de acomodar melhor a equipe de trabalho, é a contratação de mais fisioterapeutas e estagiários para ampliar a capacidade de atendimento para 5 mil pessoas/mês. Hoje, a Central oferece também terapia em grupo e atividades como a ginástica chinesa “lian gong”.

Num balanço sobre investimentos em infraestrutura, o prefeito e o secretário Cárdenas lembraram das construções das sedes próprias do Hospital-Dia, Policlínica de Santa Terezinha, SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS-AD), 25 prédios para o Programa de Saúde da Família, da Central de Ortopedia e Traumatologia entre outros. Na semana que vem, a Secretaria de Saúde lançará oficialmente a pedra do Hospital Público Regional de Piracicaba. Estas ações, como destacou Cárdenas, melhoram as condições de trabalho dos servidores e ampliam a oferta de serviços aos usuários da Rede Municipal de Saúde.

PAD

Ao projetar o novo prédio da Central, a Secretaria Municipal de Saúde, a exemplo de outros investimentos, planejou a incorporação do Programa de Assistência Domiciliar (PAD), que realiza atividades complementares à rede de saúde. O PAD atende pessoas que estão acamadas e impossibilitadas de acessar serviços como a fisioterapia.

Uma equipe multidisciplinar garante o acompanhamento, cuidando de pacientes que precisam de serviços de enfermagem, visitas médicas, fisioterapia motora/respiratória, orientação nutricional, suporte psicológico, imunização etc.

O PAD realiza 200 procedimentos médicos/mês e cerca de 2300 de enfermagem. Para participar do programa, o paciente deve ser morador do município, apresentar dificuldade de locomoção para acesso aos serviços de saúde, ter responsável/cuidador no domicílio e encaminhamento médico para o programa.