O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) imunizou 30.318 animais – 25.543 cães e 4.755 gatos – durante a campanha de vacinação antirrábica na zona de urbana do município, de setembro (15) até o último sábado (10/11). A meta estabelecida de vacinar 29 mil animais foi superada em quase 5%. Em comparação com a campanha de 2017, houve crescimento de 7%, quando foram imunizados 28.259 animais.

Durante a campanha, a Secretaria de Saúde disponibilizou diversos pontos de vacinação em todas as regiões do município. O médico veterinário do CCZ, Paulo Lara, coordenador da campanha de vacinação contra a raiva, avaliou como muito positiva a campanha. Segundo ele, a cada ano os donos de animais de estimação estão mais conscientes da importância de vacina. “Tivemos uma excelente divulgação dos meios de comunicação (rádios, jornais e faixas), site da Prefeitura e Saúde, além de carro de som e cartazes. Além disso, o tempo colaborou já que praticamente não choveu nos dias de campanha”, ressaltou.

Ele explica ainda que “a vacinação é muito importante para prevenir a raiva, uma doença que mata e é transmitida a todos os mamíferos, principalmente morcegos, animais que contribuem para circulação e manutenção do vírus na zona urbana da cidade”.

O animal que não foi imunizado durante a campanha pode ser encaminhado ao Centro de Controle de Zoonoses – de segunda a sábado, das 8h as 15 horas. No local, funciona um ponto fixo de vacinação durante o ano todo. Todos os cães e gatos a partir dos 3 meses de idade podem receber a vacina. Animais doentes, em tratamento ou debilitados deverão aguardar a recuperação e a alta do seu médico veterinário. As gestantes e com crias devem esperar o desmame dos filhotes para receberem a vacina.

A orientação da Secretaria de Saúde é que a população se sensibilize sobre a importância desta campanha e de fato leve seus animais para imunização contra a raiva. “Estamos fazendo tudo que está ao alcance do poder público para garantir uma cobertura efetiva no município contra a doença. Mas o desempenho da campanha requer o envolvimento das famílias. A possibilidade de contaminação dos animais domésticos a partir dos morcegos é um risco real e a doença pode, em cadeia, ser transmitida aos seus donos, o que torna o cenário muito mais grave à saúde pública”, explicou Pedro Mello, secretário da pasta.