CAT emprega cerca de 500 pessoas em 7 meses
Apesar da crise internacional que tem provocado desemprego em vários setores, o Centro de Apoio ao Trabalhador de Piracicaba (CAT), ligado à Secretaria Municipal de Trabalho e Renda, aumentou o número de pessoas inseridas no mercado formal de trabalho, com carteira assinada. A secretária Ângela Maria Cassavia Jorge Correia ressalta que isso comprova o crescimento na economia local, que tem reagido para que o momento econômico atual não afete tanto o município. Diz que desde a criação Centro Público de Emprego, Trabalho e Renda, tem aumentado o número de colocações no mercado de trabalho. De final de julho do ano até hoje (19) foram empregadas 500 pessoas. Segundo Ângela são funções mais simples e que exigem menos qualificação. “Tem havido trabalho intenso da equipe de apoio do CAT junto às empresas para abertura de vagas, encaminhando as pessoas ao mercado de trabalho formal”. Embora a crise econômica seja internacional, Ângela Cassavia diz seus efeitos já podem ser sentidos no Brasil. Utilizando dados disponibilizados na tarde de hoje pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), informa que o Brasil em dezembro de 2008 perdeu 654.946 postos de trabalho. De janeiro a novembro de 2008 o número de vagas de empregos caiu de 2.107.159 para 1.452.204 postos, dando sinais claros da velocidade da crise, afetando principalmente as indústrias metalúrgicas de metal mecânica, de transformação e ligadas à exportação. Em relação à situação do município, informa que em dezembro de 2008 houve redução de 3.524 de postos de trabalho, com carteira assinada, sendo 2.211 na indústria de transformação, 356 construção civil, 660 no setor serviços e 43 no comércio. “Em dezembro era esperada redução no número de empregos formais, mas a queda foi mais acentuada. Em dezembro de 2007 houve redução de 1.153 postos”. De acordo com a secretária, no município há grande número de empresas metalúrgicas ligadas ao ramo metal mecânico e exportadoras. Diante deste quadro, a Prefeitura, através das secretarias de Emprego e Renda e a de Desenvolvimento Social, está se reunindo com empresários e sindicatos patronais, para discutir mecanismos. “Esses encontros continuarão e podem nos dar um parâmetro de como agir, para que as relações de trabalho sejam preservadas e os empregos mantidos”.
