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Capacitação sobre inclusão socioprodutiva reúne profissionais da Smads

Por Comunicação Social / Publicado em 14/10/2022
Tempo de leitura: 3 minutos.

Articulação intersetorial e um olhar integral sobre as necessidades básicas do ser humano foram parâmetros da capacitação sobre inclusão socioprodutiva com o economista e professor da PUC Campinas Dimas Gonçalves, realizada com técnicos da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (Smads).

O professor iniciou a capacitação falando sobre o desenvolvimento tecnológico e as taxas de desemprego que acabam refletindo na assistência social. “Hoje temos um quadro de 10 milhões de desempregados no Brasil e desses, 4,3 milhões desistiram de procurar emprego por já estarem há mais de seis meses sem trabalho formal. Isso quer dizer que esse público precisa de auxílio, ou seja, acaba buscando ajuda nas igrejas, organizações da sociedade civil e assistência social onde passam a receber cestas básicas e benefícios eventuais”, explicou.

Com base na reflexão de que a necessidade de complementação de renda também pode gerar a violência dentro de casa e essa situação levar à assistência social, Gonçalves comentou que os Cras (Centros de Referência de Assistência Social) são a porta de entrada para a população buscar auxílio, enquanto os Creas (Centros de Referência Especializados de Assistência Social) trabalham no atendimento a casos de violação de direitos e esses casos, com a falta de renda, acabam aumentando, dadas as circunstâncias da convivência familiar.

Durante o evento, a Lei Orgânica da Assistência Social, a Loas também foi citada para demonstrar que o mercado de trabalho é um tema discutido na assistência. De acordo com a regulamentação em 2011, da Lei 8.742 de 1983, a assistência social será prestada a quem dela necessitar, independente da contribuição à seguridade social e tem por objetivo, a promoção e integração ao mercado de trabalho. Assim sendo, o professor apontou ainda, que é da responsabilidade da assistência, os projetos de enfrentamento à pobreza, “realizados por meio de estratégias de geração de trabalho decente e renda digna estável para a população em situação de pobreza e vulnerabilidade social, viabilizando o acesso a direitos econômicos e sociais”, disse.

“A assistência social é a estratégia da inclusão produtiva para o processo de desenvolvimento da população, realizado de maneira articulada com outros setores que englobam o mercado de trabalho, ou seja, atuação em rede para a erradicação da pobreza”, concluiu Gonçalves.

Jacqueline Barros, diretora do departamento de Proteção Social Básica ressaltou que a capacitação é uma das ações realizadas com a equipe, visando o aprimoramento do trabalho dos Cras.


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