Foram aplicadas 86.834 doses da vacina contra a gripe durante a campanha nacional deste ano em Piracicaba, segundo balanço fechado pela Vigilância Epidemiológica (VE) na quarta-feira, 21. No entanto, a cobertura dos grupos prioritários – crianças com menos de cinco anos, idosos (com 60 anos ou mais), gestantes, puérperas e profissionais da saúde – alcançou apenas 70,63%, equivalente a 59.809 pessoas imunizadas. Resultado ainda muito abaixo dos 90% proposto pelo Ministério da Saúde (MS) ao lançar a campanha, no início de maio. Foram vacinados também 9.505 pessoas com alguma comorbidade e outros 2.157 professores da rede pública e privada, incluídos apenas este ano como públicos preferenciais pelo MS. Além disso, mais 15.363 pessoas que não integram o público-alvo inicial foram vacinados na segunda fase da campanha, quando houve a universalizado do acesso à dose na rede pública. Elas correspondem a aproximadamente 18% do total. A campanha de vacinação encerra oficialmente nesta sexta-feira (23/06). De acordo com a VE, apesar do fim da campanha, segundo o MS, em Piracicaba a vacina ainda estará disponíveis nos postos de saúde a todos os interessados, até o final do estoque. O público que mais se aproximou da cobertura estabelecida inicialmente pelo MS, de 90%, foram os idosos, com 83,69%. O pior desempenho ficou com as crianças (50,12%). Gestantes tiveram cobertura de 53,88%, Puérperas, 58,47%, e trabalhadores da saúde, 63,51%. Para o secretário de Saúde, dr. Pedro Mello, a universalização da campanha, como ele defendeu que deveria ser desde o início, permitiu que todos os interessados pudessem se imunizar gratuitamente e ter um inverno mais seguro. “A prevenção é fundamental. As pessoas precisam saber que todos nós estamos vulneráveis à gripe e à possibilidade de complicação do quadro de saúde, que pode levar, inclusive, ao óbito. Somente com a vacina nos protegemos deste risco maior”, explicou.