Os estudantes do Ensino Fundamental da Rede Municipal de Educação de Piracicaba estão participando de atividades de robótica no Laboratório STEAM, localizado no prédio da Secretaria Municipal de Educação. Durante as aulas, os estudantes têm a oportunidade de explorar conceitos de programação e a construção de robôs, utilizando peças da linha Lego Education.

As aulas estão programadas para ocorrer até o final do ano, e cada turma visita o laboratório duas vezes. Na primeira aula, os alunos têm um contato inicial com os fundamentos de programação. Na segunda, a atividade ganha complexidade com o uso das peças Lego, permitindo que os estudantes construam robôs e programem seus movimentos, utilizando sensores, motores e uma placa eletrônica.

O laboratório, fruto de uma parceria da SME com a Fundação ArcelorMittal, está equipado com kits de robótica Lego e notebooks, e oferece aos alunos as ferramentas necessárias para aprender programação e robótica de forma dinâmica. O conceito STEAM, que integra as áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática, é a base da metodologia aplicada nas aulas, que envolvem atividades práticas para estimular o pensamento crítico e a resolução de problemas.

O laboratório oferece aos alunos as ferramentas necessárias para aprender programação e robótica de forma dinâmica

O tema escolhido para as aulas é o trânsito, uma questão próxima da realidade dos alunos. “As crianças montam carrinhos com as peças de Lego e, em seguida, programam os robôs para respeitar regras de trânsito, como parar em pontos específicos e ajustar a velocidade de acordo com as condições. Esse processo integra matemática e robótica com uma abordagem prática, incentivando os alunos a resolver problemas reais de forma criativa e aplicada”, explica Hérika Machado, professora formadora com foco em ciência, tecnologias educacionais e metodologias ativas da SME.

Para Fernanda Andrea Salla Martins, professora envolvida no projeto, essa vivência é essencial para ampliar as possibilidades dos alunos. “Só o fato de sair da sala de aula tradicional e ser recebido em um espaço diferenciado gera uma sensação de bem-estar que facilita o aprendizado. Quando voltam para a sala, os alunos estão mais motivados e engajados”, afirma.

Durante as aulas, os alunos montam carrinhos e, em seguida, programam os robôs para respeitar regras de trânsito

Elizete Maria Araújo da Silva, professora da rede, concorda que a iniciativa é uma oportunidade única para os estudantes aplicarem princípios matemáticos e físicos na prática. “Essa iniciação à robótica é maravilhosa, pois aproxima os alunos das ciências exatas de uma forma acessível e divertida, tirando aquele medo que a maioria costuma ter quando se trata de disciplinas de exatas”, destaca.

As aulas estão programadas para ocorrer até o final do ano, e cada turma visita o laboratório duas vezes