Em reunião de trabalho dos coordenadores do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Eliane Carvalho, do Programa Municipal de Controle do Aedes (PMCA), Sebastião Amaral de Campos, o Tom, e do diretor do Centro de Comunicação Social (CCS) da Prefeitura, Antonio Carlos Bonassi, ontem, quinta-feira (28/01), foram apresentadas as ações estratégicas e serviços de combate à dengue pelo PMCA, que fazem parte da rotina da unidade. Foram traçadas algumas diretrizes básicas para fortalecer a comunicação com a sociedade, visando uma prevenção mais efetiva para o controle do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.
Tom, coordenador do PMCA, Tamara Sturion Gaioto, do PMCA, Eliane Carvalho, do CCZ, e Bonassi, do CCS De acordo com Tom, a evolução da dengue no município neste início de ano segue características semelhantes às de 2020, com pequena variação para baixo do indicador, se analisado comparativamente até a terceira semana epidemiológica do ano. É considerada situação epidêmica quando há no município 300 casos para cada 100 mil habitantes. Hoje, Piracicaba tem 26 casos confirmados. Em 2020, no mesmo período, foram registrados 47 casos. A maior preocupação do PMCA, no momento, tem sido a região central da cidade, por onde circulam milhões de pessoas por ano. “Está sendo também a nossa maior dificuldade para a execução de ações de combate ao mosquito transmissor da doença, uma vez que o volume de imóveis à venda ou alugando na região central é elevado, sendo a maioria de difícil acesso para os agentes de zoonoses, por estarem desabitados, o que pode elevar o número de casos de dengue na região e, consequentemente, no município, uma vez que todos os piracicabanos circulam pelo centro e podem ser contaminados, levando a doença para os bairros”. COMUNICAR PARA PREVENIR – O diretor do CCS, Antonio Carlos Bonassi, destacou que o intuito do prefeito Luciano Almeida é desenvolver um trabalho homogêneo, que integre ações de secretarias afins e potencialize resultados. “Nesse sentido, nosso plano é desenvolver gradativamente uma linguagem para a prevenção à dengue, que fortaleça internamente o trabalho integrado das secretarias de Saúde, de Defesa do Meio Ambiente (Sedema) e de Educação (SME), por exemplo, visando sempre os melhores resultados para a população”, explicou. Tom disse ainda que as equipes do PMCA estão trabalhando diariamente na orientação à população, com visitas casa a casa, em pontos estratégicos e imóveis especiais, arrastões para retiradas de criadouros aos sábados, entre outras ações, incluindo entradas forçadas em imóveis, em casos extremos, quando não são encontrados seus proprietários e são motivo de reclamações documentadas da população do entorno sobre criadouros e água parada na localidade.