O Prefeito Barjas Negri compareceu à abertura do “Fórum sobre o Aquecimento Global – ainda dá tempo” que está acontecendo no Engenho Central, produzido pela secretaria municipal de Defesa do Meio Ambiente – Sedema. O Prefeito comentou a importância de reunir “quem poluiu no passado e quem no presente quer despoluir, para discutir uma assunto de vital importância para a humanidade e nos tornarmos multiplicadores no combate contra o aquecimento global”. O secretário municipal de Sedema, Rogério Vidal desejou a todos “Feliz Dia da Árvore” e afirmou “com certeza sairemos daqui enriquecidos com estas informações pois os palestrantes são de altíssimo nível”. A abertura contou com a presença do reitor da Universidade Metodista de Piracicaba – Unimep, Davi Ferreira de Barros, Roseli Piovesan Assis, representando o Rotary Club (Cidade Alta) e Benedito Camargo Presidente da Associação dos Moradores e Comerciantes da Rua do Porto – Amoporto, parceiras de Sedema na realização do evento. Representando a Câmara Municipal, o vereador Euclides Buzetto comentou a importância de ver ali reunidos os poderes constituídos e instituições para discussão de um tema de vital importância para todos. A abertura contou também com a presença do Deputado Federal Antonio Carlos Mendes Thame que após a abertura, abriu o ciclo de palestras com tema central: “Aquecimento Global”. Thame elogiou a iniciativa e o esforço conjunto, envolvendo entidades, governantes, associações, professores e demais órgãos para debater um assunto de tamanha gravidade “a primeira vez que a humanidade se reuniu para discutir uma questão ambiental há 35 anos, em 1972, em Estocolmo, Suécia. De lá pra cá, segundo ele, os problemas não se resolveram, inclusive se agravaram com o adensamento demográfico.- “É como se fôssemos um grande transatlântico, comentou Thame, que vai parando em cada porto, onde vai aumentando o número de passageiros, mas a dispensa é a mesma, a capacidade de prover é a mesma. “O Planeta é a mesma coisa. O Planeta é o mesmo, a Terra não aumentou de tamanho e tem que prover alimentos, energia para 6 bilhões de pessoas”.O deputado federal, que é professor universitário, explicou de forma didática sobre o tema central do evento para uma platéia que lotou a sala no Engenho Central. “a Terra é envolvida por uma fina e tênue camada de partículas de gás. Os raios de sol batem na Terra, vão embora, colidem com estas partículas, que voltam e aquecem a Terra, como uma estufa. Se não tivesse a atmosfera, se não fossem estes gases, a Terra seria um planeta gelado. “Mas as emissões de gases foram aumentando demais e a concentração de partículas de CO2 disparou na atmosfera dos anos 1960 pra cá. À medida que aumenta a produção de gás carbônico, aumenta a temperatura da Terra. Nos últimos 40 anos, a temperatura da Terra subiu 0,44º e a conseqüência é o derretimento de geleiras, mudanças de ecossistema e efeitos catastróficos”. Segundo o deputado, hoje os problemas “são os mesmos, mais dois deles são letais: escassez de água e o aquecimento global”. Para se combater este problemas, diminuir a produção de gás carbônico, Thame informou que existem três formas para minimizar este problema: a mudança na legislação, investimentos de governantes e a conscientização da população.”O “Fórum Sobre Aquecimento Global – ainda dá tempo” tem o patrocínio das empresas Brasmetano, Café Morro Grande e Bioagri Ambiental e conta com atividades paralelas como: oficinas culturais e de artes, exibição de curtas metragens, exposições e apresentações de grupos musicais e de teatro. O evento continua neste sábado (22/09) no Engenho Central, com início previsto para as 9h00min e o encerramento está previsto para as 17 horas