1º de dezembro: Dia Mundial de Luta Contra a AIDS

O Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, 1º de dezembro, foi proposto pela Organização Mundial de Saúde para alertar a sociedade sobre a doença. No Brasil, a data é celebrada anualmente desde 1988. Em Piracicaba, várias ações relacionadas ao tema foram organizadas pela Secretaria de Saúde, como caminhada, palestra e testes rápidos. Data em que é lançada também a Campanha Dezembro Vermelho.

Nesta sexta-feira (01/12), portanto, haverá uma caminhada, cuja concentração acontece a partir da 8 horas, no Largo do Mercado Municipal, e partida às 9 horas, passando pela rua Governador, São José, até a Câmara de Vereadores, onde haverá um ato público. Depois, segue para a Praça José Bonifácio, onde serão realizados testes rápidos, das 10h às 14 horas, com a participação da Caphiv, Casvi, Mão Acolhedora, etre outros ONGs. Participam também Cpan, CRAM, Atenção Básica e Selam.

Ao longo do mês, dentro da Campanha Dezembro Vermelho, os teste rápidos continuarão nas unidades de saúde e várias palestras sobre AIDS e Sífilis serão realizadas em escolas, empresas, Sesc etc. Este ano, a Sífilis também está entre os testes rápidos disponíveis em todas as unidades de saúde da Atenção Básica e Cedic. A AIDS é uma doença causada pelo vírus HIV, geralmente por contato sexual desprotegido com pessoa contaminada, mas pode ser também transmitida por transfusão sanguínea e compartilhamento de objetos perfurocortantes. O HIV positivo, portanto, não significa necessariamente que a pessoa esteja com AIDS. Porque AIDS é a doença, quando o sistema imunológico encontra-se bem debilitado. A AIDS por si só não mata, mas devido ao impacto que ela provoca ao sistema imunológico, o paciente fica sujeito a outras doenças oportunistas, como pneumonia, que surgem no organismo nesse momento de fraqueza. Os primeiros casos da doença foram descobertos nos Estados Unidos, Haiti e África Central em 1977 e 1978, mas só foram classificados como a síndrome em 1982. No Brasil, o primeiro caso foi diagnosticado em São Paulo, em 1980. Conhecida inicialmente como sendo doença de certos 'grupos de risco': homossexuais, hemofílicos, haitianos, heroinômanos (que usam heroína) e hookers (termo em inglês que se refere a prostitutas), em 1985 começou-se a falar em comportamentos de risco em substituição ao termo grupos de risco. No início da década de 90, houve um avanço significativo no tratamento da doença e hoje, apesar de não se ter chegado à sua cura, é possível o paciente levar uma vida normal, mesmo com o HIV, desde que seja diagnosticado precocemente e iniciado o tratamento. O Dia Dia Mundial de Combate à Aids, portanto, tem duplo objetivo: chamar a atenção sobre esse problema, desde sua prevenção até seu tratamento, e acabar com o preconceito. É importante mostrar para a população que não se contrai AIDS com um simples aperto de mão ou abraço em um paciente com a doença. É importante mostrar também que uma pessoa com o vírus pode relacionar-se e trabalhar normalmente. Além disso, deve-se mostrar que, hoje, a AIDS não é uma sentença de morte e que é possível, sim, viver bem com ela. Porém, também devemos nos preocupar com sua transmissão, uma vez que é uma doença sem cura e pode afetar a qualidade de vida da pessoa. CURIOSIDADE: O laço vermelho utilizado na luta contra a Aids foi criado em 1991 pela Visual AIDS de New York, que queria fazer uma homenagem aos amigos com a doença. A cor vermelha remete ao sangue e à paixão.