Desde que a nascente do córrego do Parque Santa Cecília foi definida como Nascente Modelo pela Secretaria Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Sedema), algumas ações educativas, visando a conservação da nascente e do córrego, vêm sendo realizadas pela equipe do Núcleo de Educação Ambiental (NEA).

A primeira ação foi realizada em 2017 e envolveu professores participantes do curso para formação de agentes multiplicadores Água na Bacia do Rio Piracicaba: Uso Sustentável, Qualidade de Vida e Saúde. Esta ação foi realizada em parceria pelas Secretarias Sedema, Semae e Educação em outubro de 2017.

Nacente do Parque Santa Cecília é considerada modelo pela Sedema

Na ocasião, os professores puderam conhecer, por meio de uma visita monitorada às microbacias urbanas, às nascentes do córrego e verificar os impactos causados por ações antrópicas na área como: queimadas, erosão e descarte irregular de resíduos. Como resultado dessa visita, os educadores sugeriram várias ações, entre elas, de muita relevância é o envolvimento da comunidade do entorno na proteção das nascentes e conservação da microbacia local.

Diante disso, a equipe de educação ambiental criou um plano de ação com objetivo de envolver a comunidade do entorno. Este trabalho teve início dia 22 de setembro, por meio de uma visita monitorada à nascente e uma atividade lúdica para entendimento do conceito de bacias hidrográficas. Após o reconhecimento da área da nascente e a identificação de diversas ações necessárias para a conservação da mesma, o grupo foi convidado para participar de uma atividade baseada na dinâmica “A Bacia em Mim” (idealizada pela Instituto Terra Mater / Iandé – Publicação “De olho na Bacia”).

Comunidade visitou o local e ainda participou de atividades educativas

Utilizando-se de tecidos não tecidos (TNT) para explicar a formação de uma bacia hidrográfica, com seus divisores de água, nascentes e afluentes, o grupo percebeu o quanto as diversas ações antrópicas interferem no território das microbacias e como isso tem impacto nas relações com a bacia principal. Em seguida, a partir das ações identificadas na visita à nascente, o grupo, mediado pela bióloga Elizabeth Nunes Salles, da Sedema, iniciou um diálogo sobre sugestões para um plano de ação de conservação, como plantios de árvores nativas na área da APP, intensificação no combate às queimadas na área do entorno e realização de atividades continuadas de educação ambiental com os moradores e alunos de escolas municipais do entorno.