A Prefeitura de Piracicaba, por meio da Secretaria Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Sedema), realiza o telamento de quatro recintos e um espaço para quarentena de primatas no Zoológico Municipal. A ação é apenas de prevenção contra o mosquito transmissor da febre amarela, já que não foi registrado nenhum caso da doença nem em macacos nem em seres humanos no município ou em cidades vizinhas.

Os recintos protegidos pela tela têm informações sobre a febre amarela

O trabalho dá continuidade ao iniciado no ano passado, quando os macacos-prego Chico, Mãozinha, Dentinho, Ronaldo e Buba ficaram protegidos. Além dos pregos, as outras espécies protegidas são os bugios e outros pregos, que vivem em recintos. Ao término da ação, serão usados cerca de 800 metros de telas que, após o surto, serão retiradas e guardadas para o próximo Verão. A proteção foi recomendada pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado.

De acordo com Thiago Vilalta, diretor do Zoo, os macacos são os primeiros afetados quando há um surto de febre amarela, já que eles funcionam como sentinelas. “Quando começam a morrer macacos em uma determinada área isso é sinal de que há mosquitos contaminados ali. Esses mosquitos picam primeiro os macacos, que estão suscetíveis no mato. Esses animais têm sido vítimas de violência por parte de humanos que acreditam que são eles os transmissores, mas é o contrário: eles são importantes aliados no combate à doença”, explica Vilalta.

Fêmea da espécie de macaco bugio, que vive no Zoo: sentinelas

A febre amarela urbana (FAU) é transmitida pelo Aedes aegypti, o mesmo mosquito que transmite a dengue. Na mata, a febre amarela silvestre (FAS) é transmitida pelos mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes.

Para sabe mais sobre a febre amarela e sobre a campanha de vacinação em Piracicaba é só acessar o link http://www.piracicaba.sp.gov.br/informacoes+sobre+febre+amarela+60512.aspx