1ª Feira Brasileira de Editoras Cartoneras

As editoras cartoneras são uma tendência de editoriais alternativas que utilizam papelão reaproveitado para a publicação. Surgiram em 2003 com a criação de Eloísa Cartonera, em Buenos Aires (Argentina), e logo expandiu pela América Latina. Piracicaba recebe de 23/05 a 26/05 a primeira edição da Feira Brasileira de Editoras Cartoneras, que acontece na Casa do Povoador, equipamento da Prefeitura mantido pela Semac (Secretaria Municipal da Ação Cultural). A entrada é gratuita.

O movimento chega a Piracicaba representado por 12 editoras cartoneras brasileiras, de várias regiões do país, e uma chilena. A abertura acontece às 19h de quinta-feira, 23/05, com a palestra da Dulcineia Catadora, seguida pela do poeta da Cooperifa Sérgio Vaz.

No dia 24, às 20h30, tem a apresentação da banda Tambores do Matição, formada com músicos da comunidade quilombola do Mato do Tição, da Serra do Cipó (Minas Gerais), e no sábado, dia 25/05, às 19h30, acontece o lançamento do filme O Amanhã Não Tem Fim, com direção do cineasta piracicabano Thiago Altafini, da Urgência Filmes.

Além desses eventos culturais que agregam a Feira, haverá programação com roda de conversa, mesas-redondas, oficinas, exposição e feirinha, que acontece de quinta, 23/05, a domingo, 26/05.

Para a feira em Piracicaba, já estão confirmadas a participação das Editoras Catapoesia (MG e SP), Candeeiro Cartonera (PE), Voz Cartonera (PR), Dulcinéia Catadora (SP), Kapivara Kartonera (PR), YIYI Jambo (MS), Rendeira Cartonera (RJ), Ganesha Cartonera (RJ), Eureka Catronera (BA), Viajeira Cartonera (BA), Butecanis (SC) e Olga Cartonera (Chile).

O movimento cartonero representa uma maneira própria de fazer arte por meio da edição de livros artesanais com capa de papelão, afirmando a ideia de que qualquer pessoa pode fazer o seu próprio livro e/ou criar a sua própria editora. Atualmente, são mais de 300 editoras espalhadas por países da América Latina e da Europa.

A Feira Brasileira de Editoras Cartoneras é uma realização da Catapoesia, da Associação Cultural Arte e do Ponto de Cultura Garapa. Tem apoio da Lei Paulo Gustavo do Ministério da Cultura do Governo Federal e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa da Secretaria de Estado da Cultura do Governo de São Paulo. Também conta com apoio da Semac (Secretaria da Ação Cultural de Piracicaba).