Por meio da operação casa a casa, os agentes orientam os moradores sobre a importância de verificar sempre caixas d’água, calhas, pratos de vasos de plantas, ralos, aquários, latas, garrafas, pneus e outros locais onde o mosquito pode se proliferar. Além desse trabalho, as ações incluem a retirada dos criadouros, busca ativa de casos suspeitos e nebulização de pontos estratégicos e locais onde foram registrados casos positivos. Nesse sentido está sendo feita a nebulização com inseticida para controle do Aedes aegypti adulto em toda região do Nhô Quim.
De acordo com Maria Cristina Milanez Ortiz, encarregada das equipes de combate a dengue, a maior dificuldade das equipes tem sido lidar com os imóveis que ficam fechados ou com a recusa dos moradores em receber o agente em sua residência. “É importante que a população colabore e receba o agente para orientações e retirada de criadouros”, disse.
Os casos de dengue em Piracicaba já somam 351. O bairro Algodoal, na região da Vila Rezende, concentra 188 casos –– 53,5% de todos os casos positivos registrados no município em 2007 de um total de 882 notificações, 225 casos negativos e 300 aguardando resultados.
Zoonoses prossegue com vistoria de imóveis fechados
O CCZ prossegue também com o trabalho de vistoria de imóveis fechados que estão para alugar ou vender nas imobiliárias da cidade. A iniciativa faz parte da parceria firmada no mês passado, entre a Secretaria Municipal de Saúde e as imobiliárias. O trabalho conjunto busca eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.
Em torno de dez imobiliárias aderiram à parceria, que na última quinzena resultou na vistoria de pelo menos 70 residências fechadas. De acordo com a encarregada Maria Cristina Milanez Ortiz,, foi destacada uma equipe para a execução do trabalho durante os dias úteis, possibilitando a visita a cerca de oito imóveis por dia. “Aos sábados, o número de residências visitadas chega 15, devido a possibilidade de deslocarmos duas equipes para o serviço”, disse.