A Prefeitura de Piracicaba divulgou, na tarde desta sexta-feira (19/01), os índices da taxa de mortalidade infantil no município em 2006, que mantiveram números expressivamente positivos, colocando a cidade numa situação privilegiada em nível nacional.
O coeficiente de 10.0 coloca Piracicaba entre as cinco cidades do Estado (mais de 300 mil habitantes) que mais conseguiram reduzir a mortalidade infantil. E mais, com grandes chances de subir para a terceira colocação, que no ano passado, ficou para Ribeirão Preto, com o coeficiente de 10.9.
A redução é fruto do pacto firmado no início de 2005 para o intercâmbio de informações entre Prefeitura, entidades, hospitais e organizações não-governamentais.
Os números comprovaram que mais vidas foram garantidas por intermédio do pacto. Houve redução de 27 óbitos em bebês menores de um ano, que totalizaram 50 em 2006 contra 77 em 2004. No ano passado, nasceram 4.998 bebês em Piracicaba.
O coeficiente de mortalidade infantil dos últimos seis anos – para cada 1000 nascidos vivos – também manteve-se em queda. De 14.9 mortes para cada mil nascidos em 2005 (quando o pacto foi firmado), o coeficiente caiu para 10.0 em 2006.
Para chegar a esse coeficiente foram somados os coeficientes classificados em Neonatal precoce, Neonatal e Pós-neonatal. Todos os três com curvas decrescentes de porcentagens, conforme tabela abaixo:
COEFICIENTES | 2004 | 2006 | VARIAÇÃO % |
Neonatal precoce | 8.1 | 5.4 | -33,3% |
Neonatal | 10.5 | 7.4 | – 29.5 |
Pós-neonatal | 4.4 | 2.6 | -40.9 |
MORTALIDADE INFANTIL | 14.9 | 10.0 | -32.9 |
* Fonte: Secretaria Municipal de Saúde
O balanço da Secretaria de Saúde também indica que em todas as regiões da cidade houve redução da mortalidade. O pacto para a redução da mortalidade infantil em Piracicaba foi firmado no início de 2005 com o objetivo de melhorar o desempenho dos serviços de pré-natal e atenção à criança durante o primeiro ano de vida. A parceria contempla o intercâmbio de informações entre a Secretaria Municipal de Saúde, hospitais, Pastoral da Criança, Central de Gestantes, Unidades Básicas de Saúde, PSFs, secretarias de Educação e Desenvolvimento de Meio Ambiente, associações de bairro e entidades.
Integração e monitoramento
O prefeito Barjas Negri destacou, durante a divulgação do coeficiente, que a curva decrescente de mortalidade é resultado do trabalho integrado entre os parceiros e do monitoramento permanente. “Cada parceiro tem sua importância. Por isso, estamos conseguindo reduzir nosso índice de mortalidade. Com certeza, vamos repactuar para conseguir diminuir ainda mais esse coeficiente”, disse o prefeito.
Barjas reforça que a tarefa de diminuir a mortalidade infantil é criteriosa. “É um trabalho sério e amplo, que necessita da colaboração dos parceiros, troca de informações e muito empenho. Felizmente estamos reduzindo os índices. Nosso objetivo é atingir um dígito, ou seja, ficar abaixo de 10.0”.
Ranking 2004
1 – Ribeirão Preto
2 – Bauru
3 – S.José do Rio Preto
4 – Campinas
5 – S.José dos Campos
Ranking 2005
1 – Santo André
2 – S. José Rio Preto
3 – Ribeirão Preto
4 – S José dos Campos
5 – Piracicaba
* O ranking de 2006 só deve ficar pronto em agosto, após o encaminhamento dos dados de todos os municípios ao Seade.
RANKING PIRACICABA
2000 – 7º lugar
2001 – 6º lugar
2002 – 10º lugar
2003 – 13º lugar
2004 – 17º lugar
2005 – 5º lugar