Em reunião na manhã de hoje, o diretor-presidente do Instituto de Pesquisas e Planejamento de Piracicaba (Ipplap), João Chaddad e o secretário de Obras, Paulo Prates, entregaram aos loteadores/cotizadores do Plano Diretor de Macrodrenagem do Ribeirão Piracicamirim, o resultado do trabalho. Cada parceiro recebeu CD com a íntegra do Plano.
O estudo, elaborado pela Fundação Centro Tecnológico de Hidráulica, ligado à Escola Politécnica de São Paulo, cotizado entre investidores em loteamentos daquela microbacia e com a colaboração de técnicos do Ipplap e da Secretaria de Obras, norteará os projetos de loteamentos e parcelamento de solo na Bacia do Piracicamirim, que tem extensão de 132km2, contemplando regiões rurais e urbanas de Piracicaba e dos municípios vizinhos de Saltinho e Rio das Pedras.
Chaddad anunciou aos loteadores algumas das obras que serão feitas na Bacia, que foram apontadas no plano como medidas estruturais. O presidente citou como intervenções a serem feitas em curto prazo, o rebaixamento da calha do Piracicamirim e substituição de tubos de uma pequena ponte ao longo do Piracicamirim.
Junto com algumas medidas estruturais apontadas como importantes para evitar enchentes na Bacia, também foram apontadas medidas não estruturais, que, segundo definição do próprio estudo, são aquelas que não utilizam estruturas que alteram o regime de escoamento das águas do escoamento superficial direto. São representadas, basicamente, por medidas destinadas ao controle do uso e ocupação do solo (nas várzeas e nas bacias) ou à diminuição da vulnerabilidade dos ocupantes das áreas de risco dos efeitos das inundações. O plano cita como medidas não estruturais: Controle do uso do solo urbano; Regulamentação para áreas em construção; Áreas verdes; Varrição de ruas; Controle da coleta e disposição final do lixo; Educação Ambiental da população; Sistema de Supervisão e Controle de Cheias
No relatório do estudo se frisa que as medidas não estruturais maximizam os efeitos das ações estruturais.