O Instituto de Pesquisas e Planejamento de Piracicaba entrega amanhã, às 10h, na sede da autarquia, aos loteadores/cotizadores do Plano Diretor de Macrodrenagem do Ribeirão Piracicamirim, o resultado do trabalho. Cada parceiro receberá um CD com a íntegra do Plano.
O estudo, apresentado em novembro à comunidade, foi elaborado pela Fundação Centro Tecnológico de Hidráulica, ligado à Escola Politécnica de São Paulo, cotizado entre investidores em loteamentos daquela micro bacia e contou com a colaboração de técnicos do Ipplap e da Secretaria Municipal de Obras.
Tal Plano, que será entregue pelo diretor-presidente da autarquia, João Chaddad, e pelo Secretário de Obras, Paulo Prates, norteará os projetos de loteamentos e parcelamento de solo na Bacia do Piracicamirim, que tem extensão de 132km2, contemplando regiões rurais e urbanas de Piracicaba e dos municípios vizinhos de Saltinho e Rio das Pedras.
No estudo, foram feitas análises sobre os córregos, o solo, o tipo de ocupação, declividade, regime das chuvas, etc.
A área estudada é apontada como de expansão urbana no Plano Diretor vigente e carecia de um estudo que orientasse o poder público na forma como a bacia deve ser ocupada. A possibilidade de enchente, indica o estudo, pode ser maior ou menor dependendo do tipo de ocupação que se praticará na área. No Plano são propostas medidas estruturais e não estruturais para a área de forma a evitar enchentes.
Segundo Chaddad, Piracicaba se apresenta como uma cidade tipicamente acidentada, com inúmeros córregos. “Com o passar dos tempos, por diversos motivos, estes córregos têm sofrido inundações, muitas delas graves. Tal fato se deve, também, ao crescimento da cidade e a proximidade de loteamentos dos córregos. Esta aproximação causa assoreamento, obstruções e contaminação das águas. As pontes e travessias começam a surgir, influindo na largura e profundidade dos córregos. Estas alterações demonstraram que havia necessidade de um estudo orientador para a ocupação da Bacia do Piracicamirim. O mesmo foi feito, numa parceria entre poder público e investidores. Esta entrega é a ratificação de que o estudo foi feito”